Conselheiro da Petrobras indica renúncia, e deve forçar nova eleição
“Vou renunciar para que haja um processo mais justo na próxima assembleia”, disse conselheiro eleito a jornal
atualizado
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O próximo Conselho de Administração da Petrobras poderá ter uma nova definição. Depois de uma eleição tumultuada nessa segunda-feira (12/4), em que foram escolhidos os nomes de oito membros do colegiado, os acionistas da empresa deverão se reunir mais uma vez para que a composição seja novamente definida.
O motivo? O único eleito entre os candidatos representantes dos acionistas minoritários, o advogado Marcelo Gasparino, disse que vai deixar o cargo assim que tomar posse, o que deve ocorrer até o fim da semana. Quando uma eleição é feita a partir do voto múltiplo, pelas regras, a renúncia de um membro faz necessária uma nova votação para a escolha de todos os eleitos por essa modalidade.
No voto múltiplo, o processo atribui a cada ação tantos votos quantos sejam os cargos a preencher no conselho de administração, dando ao acionista o direito de acumular os votos em um único candidato ou distribuí-los entre vários. “Vou renunciar para que haja um processo mais justo na próxima assembleia”, afirmou Gasparino ao jornal O Estado de S.Paulo.
A decisão, de acordo com ele, foi com o intuito de contribuir para a governança corporativa do país. Em seu diagnóstico, quando se é estabelecido o sistema de voto múltiplo, se dificulta a eleição de minoritários.