Confiança do agronegócio sobe no 3º trimestre
Entre julho e setembro, índice medido pela Fiesp alcançou 116,3 pontos, mais de seis pontos a mais do que no segundo trimestre deste ano
atualizado
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O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), subiu no terceiro trimestre deste ano.
Entre julho e setembro, o indicador alcançou 116,3 pontos, mais de seis pontos a mais do que no segundo trimestre. A escala IC Agro vai de 0 a 200 (100 é o ponto neutro).
Foram feitas 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas em todo o país. Cinquenta indústrias também foram consultadas para a pesquisa.
O índice que mede a confiança dos produtores agropecuários teve alta de 8,9 pontos em relação ao trimestre anterior, chegando aos 115,2 pontos. Na indústria, o índice foi de 117,3 pontos (aumento de 4,2 pontos).
Em todos os segmentos pesquisados – agricultores, pecuaristas e indústrias –, o índice ficou acima dos 100 pontos. O único grupo em que houve um ligeiro recuo no nível de confiança foi o das Indústrias de Depois da Porteira, composto por empresas de alimentos, atingidas pela queda do consumo devido aos juros altos.
Em nota, a Fiesp destacou que o terceiro trimestre foi marcado pela queda da inflação e do risco Brasil, além da redução no preço dos combustíveis. Segundo a entidade, melhoraram as perspectivas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022.
Agro resistiu à queda do PIB em 2020
Como noticiado na quarta-feira (16/11) pelo Metrópoles, estados reconhecidos como polos do agronegócio resistiram melhor aos efeitos da retração econômica do Brasil em 2020, no primeiro ano da pandemia de Covid-19. É o que mostraram dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o órgão, em 2020, apenas três unidades da federação não registraram queda no Produto Interno Bruto (PIB): Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima.
Mato Grosso do Sul e Roraima tiveram uma ligeira alta do PIB no período, respectivamente de 0,2% e 0,1%. O Mato Grosso ficou estável em relação a 2019.