metropoles.com

Comissão adia votação do projeto que permite privatização dos Correios

Se o Senado quiser mudanças no documento aprovado pela Câmara, o projeto voltará para a análise dos deputados

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fernando Frazão/Agência Brasil
Movimento no Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios, em Benfica
1 de 1 Movimento no Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios, em Benfica - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O relator do projeto que permite a privatização dos Correios (PL 591/2021), Márcio Bittar (PSL-AC), apresentou mudanças no parecer, e a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado decidiu adiar a votação da proposta. A reunião estava marcada para esta terça-feira (9/11).

Se a Casa quiser mudanças no documento aprovado pela Câmara, o projeto voltará para a análise dos deputados.

A mudança defendida por Bittar é adicionar um dispositivo que assegure o não fechamento de agências em áreas remotas da Amazônia Legal no período de 60 meses após a privatização.

Após a apresentação do parecer, o presidente da CAE, Otto Alencar (PSD-BA), concedeu vista coletiva do texto aos senadores e afirmou que vai marcar uma nova data para a votação. Ainda não há previsão para isso, mas a expectativa do BNDES é que o processo de venda ocorra no primeiro semestre de 2022.

A venda dos Correios é uma das grandes promessas de campanha do ministro Paulo Guedes (Economia) e faz parte do programa de privatizações do governo federal. O interesse na venda da estatal é tanto que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entregou pessoalmente a proposta ao Congresso.

Veja o que o senador Márcio Bittar propõe como mudanças:

a) o PL 591/2021, diferentemente do que alegam integrantes do governo, não assegura a manutenção das agências existentes, a ponto de ser necessário essa complementação de voto do relator para atender pressões dos senadores da região norte; assim, como a ADCAP tem apontado, há risco efetivo de fechamento de milhares de agências caso o projeto prospere;

b) a limitação da garantia de manutenção das agências da Amazônia Legal é insuficiente, pois deixa desassistidas as demais regiões do país, que também dependem da existência de um serviço postal presente;

c) a limitação da garantia de manutenção das agências da Amazônia Legal por cinco anos também é insuficiente, pois a necessidade da presença do serviço postal é permanente; não dá para aceitar que, após cinco anos, as agências postais da Amazônia Legal possam ser simplesmente fechadas.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?