Com vendas paradas, setor de turismo pede: “Não cancele, adie”
Se a maioria dos clientes pedir o dinheiro de volta, associação afirma que negócios não terão condições de se manter
atualizado
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O novo coronavírus segue contaminando rapidamente a economia com as crescentes restrições à circulação de pessoas. O turismo, por exemplo, ficou “praticamente inviabilizado”, segundo entidade que representa as empresas do setor. Com vendas paradas, elas resolveram pedir aos clientes com viagens marcadas que optem pelo adiamento, pois a devolução de valores “põe em risco a manutenção dos negócios“.
A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo afirma que janeiro e fevereiro já tiveram vendas 65% menores do que no mesmo período do ano passado e que em março já praticamente não há venda. “Nunca estivemos diante de uma crise dessa magnitude”, diz a Braztoa, em nota.
Para amenizar os efeitos da crise trazida pela pandemia de coronavírus, a entidade criou a campanha #ViajarÉPreciso, que tem o slogam “Não Cancele, adie”, para tentar sensibilizar os clientes.
A Braztoa informou ainda que 70% de seus associados acredita que a situação irá se normalizar ao longo do ano de 2020. “Ou seja, em breve essa crise ficará para trás e finalmente voltaremos a atuar para que cada um possa realizar o seu sonho de viajar”, conclui a nota, buscando um tom otimista.
O governo vem anunciando medidas para ajudar as empresas nesses tempos de crise. Entre elas está a possibilidade de companhias aéreas e de turismo terem até um ano para devolver valores a clientes que desistirem das viagens.