Com inflação acima da meta, dólar opera em alta e encosta nos R$ 6,12
No dia anterior, o dólar fechou o pregão em forte queda de 1,11%, cotado a R$ 6,04
atualizado
Compartilhar notícia
O dólar à vista abriu o pregão em leve alta de 0,04%, sendo cotado a R$ 6,04 nesta sexta-feira (10/1). Minutos depois, às 9h03, começou a embalar queda de 0,11%, indo a R$ 6,03. Mas, a moeda norte-americana voltou a subir. Por volta das 10h30, encostou nos R$ 6,12
- Às 12h45, o dólar avançava 1,18%, a R$ 6,11.
- Na máxima do dia, a moeda chegou a R$ 6,12, enquanto o valor mínimo foi de R$ 6,03.
Investidores analisam os dados de emprego dos Estados Unidos. O relatório de folhas de pagamento — o chamado Payroll — mostrou que foram criadas 256 mil vagas em dezembro, com taxa de desemprego de 4,1%.
No total, 2,2 milhões folhas de pagamento foram adicionadas ao mercado norte-americano em 2024.
No âmbito nacional, o mercado financeiro repercute a divulgação de indicadores econômicos importantes. Hoje, o IBGE informou que a inflação estourou o teto da meta, indo a 4,83% em 2024, puxada por alimentação e bebidas.
O dólar
O dólar voltou a encerrar o pregão em queda após registrar alta nessa quarta-feira (8/1). Na quinta-feira (9/1), a moeda chegou a encostar nos R$ 6,12, mas terminou o dia com recuo de 1,11%, cotada a R$ 6,04.
O Ibovespa — principal índice de ações da bolsa de valores brasileira — fechou em leve alta de 0,06%, aos 119.692,66 pontos, em um dia pouco movimentado no mercado dos EUA, que cancelou as operações devido ao funeral do ex-presidente Jimmy Carter.
Projeções do mercado financeiro indicam que a taxa de câmbio (ou seja, o dólar) fechará o ano valendo R$ 6, segundo dados do primeiro relatório Focus de 2025, divulgado pelo Banco Central (BC).
A moeda norte-americana encerrou a última sexta-feira (3/1) em leve alta de 0,30%, a R$ 6,18. Embora tenha apresentado um avanço considerável, o dólar fechou a primeira semana de 2025 com uma queda acumulada de 0,20%.