Com o aumento da carne, inflação de novembro cresce 0,51%
O acumulado do ano foi para 3,12% e o dos últimos doze meses, para 3,27%, acima dos 2,54% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores
atualizado
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A inflação teve variação de 0,51% em novembro e registrou o maior resultado para o mês desde 2015, durante o governo de Dilma Rousseff (PT). Na ocasião, a alta foi de 1,01%. Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,1%.
O acumulado do ano foi para 3,12% e o dos últimos doze meses, para 3,27%, acima dos 2,54% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Os números foram divulgados nesta sexta-feira (06/12/2019) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta no mês foi puxada pela aceleração dos preços do grupo “alimentação e bebidas” (0,72%), impactado principalmente pelo aumento do preço das carnes (8,09%). Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em novembro. Outro destaque foi para despesas pessoais (1,24%).
“Também merece destaque o grupo Habitação, que passou de uma deflação de 0,61% em outubro para alta de 0,71% em novembro, com impacto de 0,11 p.p”, explica o IBGE. Juntos, os três grupos corresponderam a cerca de 82% do IPCA de novembro.
No lado das quedas, destacam-se os artigos de residência, com variação de -0,36% e contribuição de -0,01 p.p. no índice do mês. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,02% em Comunicação e a alta de 0,35% em Vestuário, conforme mostra a tabela a seguir.
Unidades federativas
Após uma deflação de 0,08% em outubro, Brasília teve uma variação de 0,38% na inflação do último mês. No acumulado do ano, a capital foi para 2,10%.