CNT: paralisação de caminhoneiros traz graves dificuldades à população
“Poderá haver graves dificuldades para realizar o transporte de produtos de primeira necessidade da população”, diz CNT
atualizado
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Diante da paralisação dos caminhoneiros em 14 estados do país, com cinco vias bloqueadas, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) afirmou, em nota emitida nesta quinta-feira (9/9), que “não apoia nenhum tipo de paralisação”. Na ocasião, a entidade ressaltou que acompanha com preocupação os registros de bloqueios do tráfego em diversas rodovias.
O grupo também informou que desconhece o teor da pauta dos manifestantes. De acordo com a associação sindical, os protestos podem provocar sérios transtornos à atividade econômica, ao impactarem diretamente o abastecimento das cidades brasileiras, em contexto ainda marcado pela pandemia da Covid-19.
“A entidade informa que não apoia nenhum tipo de paralisação e reafirma o compromisso do setor transportador com a sociedade e com o inegociável direito de ir e vir”, assinalou.
“Poderá haver graves dificuldades para realizar o transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis – atingindo, assim, a produção, o comércio e, por extensão, o consumidor final”, completou a entidade.
No texto, a CNT frisou ainda que conta com a ação dos governos estaduais e federal para assegurar o pleno exercício às empresas de transporte rodoviário de cargas. “Nesse sentido, a entidade espera que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) – instituição reconhecida pela excelência na sua atuação – trabalhe, decisivamente, para retirar os bloqueios e garantir a segurança nas nossas estradas”, destacou.
Bloqueios
Segundo boletim divulgado às 11h desta quinta-feira (9/9) pelo Ministério da Infraestrutura, há pontos de concentração de caminhoneiros em rodovias federais de 14 estados, com interdições em cinco deles: Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.