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CNI sobe projeção do PIB para 3,4% e vê inflação perto do teto da meta

A estimativa do crescimento do PIB da CNI é 0,2 p.p. maior do que as projeções feitos pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central (BC)

atualizado

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Homem trabalhando na indústria CNI - Metrópoles
1 de 1 Homem trabalhando na indústria CNI - Metrópoles - Foto: Getty Images

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) alterou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2,4% para 3,4% — o que representa uma alta de um ponto percentual (p.p.) em relação ao levantamento anterior —, segundo dados do informe conjuntural do 3º trimestre, divulgado nesta quinta-feira (10/10).

No estudo, a confederação destacou o aumento do consumo das famílias, devido a um mercado de trabalho aquecido, à alta da massa salarial e a uma maior oferta de crédito; e aos gastos do governo.

Para o superintendente de economia da CNI, Mário Sérgio Telles, a revisão expressiva do PIB ocorreu, principalmente, devido ao desempenho da economia no primeiro semestre: “Foi muito positivo, acima das nossas expectativas”.

“Os fatores que têm contribuído para o crescimento não devem desaparecer até o fim do ano e o segundo semestre vai ter como base de comparação o período mais fraco da atividade em 2023”, analisa.

Estimativas da CNI para o PIB e inflação

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. A alta do PIB significa que a economia cresce em um ritmo bom e a queda implica no encolhimento da produção econômica da nação.

Confira as projeções da CNI para a economia em 2024:

  • PIB de Serviços: 3,5%, com a alta da massa de rendimentos;
  • PIB da Indústria: 3,2%, com contribuição positiva de todos os segmentos industriais;
  • PIB da Agropecuária: -3,0% ante 2023, a expansão de produção animal deste ano não compensa o impacto da queda de produção vegetal causada pelo El Niño.

A Confederação Nacional da Indústria também indicou sua projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país.

Segundo o informe, a expectativa é de que o IPCA encerre 2024 em 4,3%. Ou seja, próximo ao teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Em 2024, o centro da meta da inflação é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo — 4,5% (teto) e 1,5% (piso).

Atualmente, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, está em 4,42% no acumulado de 12 meses até setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Isso significa que o índice segue se aproximando do teto da meta do CMN.

Projeção supera números da Fazenda e do BC

A estimativa do PIB da CNI é 0,2 p.p. maior do que as projeções do Ministério da Fazenda e do Banco Central (BC), que projetam crescimento de 3,2%.

A previsão de crescimento da economia brasileira foi alterada de 2,5% para 3,2%, conforme dados do Boletim Macrofiscal, divulgado pela Fazenda.

Confira as novas estimativas da Secretaria de Política Econômica (SPE):

  • Agropecuária passou de -2,5% para -1,9%;
  • Indústria saiu de 2,6% para 3,4%; e
  • Serviços também subiu, indo de 2,8% para 3,3%.

No relatório de inflação do terceiro trimestre, o Banco Central mudou para mais a estimativa do PIB do Brasil de 2,3% para 3,2%.

O BC destacou que: “A revisão da projeção de crescimento anual em 2024 foi fortemente influenciada pela surpresa positiva no resultado do PIB do segundo trimestre”.

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