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CNI estima alta de 4% do PIB do Brasil e aumento de desemprego em 2021

Projeções foram divulgadas nesta quarta-feira (15/12) no Informe Conjuntural – Economia Brasileira

atualizado

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai crescer 4% no próximo ano, com o fim da pandemia de Covid-19. A previsão foi divulgada na manhã desta quarta-feira (16/12) em coletiva de imprensa sobre a edição especial do Informe Conjuntural – Economia Brasileira.

A expectativa é mais otimista que a do mercado financeiro. O Boletim Focus, divulgado nessa segunda-feira (14/12), prevê expansão de 3,5% na economia do país em 2021.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, explicou, no entanto, que esse crescimento do PIB depende de medidas adotadas nas esferas econômica e sanitária. Ele ressaltou a necessidade de o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), junto ao Congresso, dar continuidade às reformas tributária e administrativa.

“Essa projeção é otimista, mas bastante realista. Vamos continuar a crescer no ano que vem”, reforçou Robson Braga de Andrade, nesta manhã.

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Brasil em recessão técnica

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“Primeiro, que a gente continua crescendo. Segundo, temos que considerar que a base de comparação de 2020 é uma base muito fraca, onde nossa economia caiu mais de 4%”, disse.

Por outro lado, a expectativa sobre o desemprego não é otimista. Apesar da previsão de alta do PIB, a taxa de desocupados deve fechar 2021 maior ainda do que a atual.

A CNI estima que o índice deverá crescer e ficar em 14,6% da força de trabalho, 0,7 ponto percentual maior que a taxa projetada para 2020, de 13,9%.

O aumento do nível de desemprego no país será impulsionado, segundo o Robson de Andrade, sobretudo pelo fim do pagamento do auxílio emergencial.

“Com o fim do auxílio emergencial, as pessoas vão retomar a busca por empregos. Como vai aumentar o número de pessoas buscando emprego, aumenta também a taxa de desocupação”, afirmou.

Benefício emergencial

Apesar da projeção, o presidente da CNI disse ser contra a prorrogação do benefício emergencial.

“O país não tem condições de dar um auxílio de R$ 600 em 2021. A gente tem que criar condições, como já temos o Bolsa Família, para que isso não seja necessário”, afirmou.

Ainda sobre as expectativas de desemprego, a maior preocupação está sobre os jovens, faixa etária da população que mais tem sofrido com a desocupação.

“Talvez eles ainda não tenham a possibilidade de vacinação no início do ano. Espero que a gente possa negociar com o Ministério da Saúde uma condição de vacinar os trabalhadores mais jovens”, antecipou.

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