CNC reduz projeção sobre aumento das vendas no Natal
Confederação de comércio agora espera alta de 1,2% em relação ao Natal do ano passado; projeção anterior da CNC era um crescimento de 2,1%
atualizado
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As vendas do comércio no período do Natal serão menores do que o projetado inicialmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A nova estimativa foi divulgada nesta segunda-feira (12/12) pela entidade, que agora espera uma alta de 1,2% em relação ao Natal do ano passado.
A projeção anterior da CNC era um crescimento de 2,1% nas vendas natalinas.
O cenário de juros elevados e taxas de inadimplência recorde explicam a redução nas estimativas, segundo a confederação.
Ainda assim, 2022 deve registrar a primeira alta real das vendas de Natal desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020. A expectativa é que sejam movimentados R$ 65 bilhões em vendas – acima dos R$ 64,2 bilhões de 2021, mas abaixo dos R$ 67,5 bilhões de 2019.
Segundo o levantamento da CNC, os estados de São Paulo (R$ 22,19 bilhões), Minas Gerais (R$ 5,59 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 5,56 bilhões) devem responder por mais da metade (51,3%) das vendas no Natal.
As maiores altas devem ser registradas no Distrito Federal (6,8%) e no Rio Grande do Sul (6,2%).
Cesta de Natal mais cara
Conforme noticiado pelo Metrópoles, o preço médio da cesta de Natal registrou alta de quase 10% no Brasil em um ano, segundo dados divulgados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
O valor médio calculado no início de dezembro era de R$ 294,75, o que corresponde a um aumento de R$ 26,30 (9,8%) em relação ao preço da cesta de Natal no mesmo período do ano passado (R$ 268,45).
A mesma Abras informou que 66% dos supermercadistas acreditam que as vendas do Natal de 2022 vão superar as do ano passado. De acordo com o levantamento, 27% dos associados esperam que as vendas fiquem no mesmo patamar do ano passado. Apenas 7% dos entrevistados acreditam em um faturamento menor em 2022.