Cenoura é a vilã da vez na cesta básica: legume sobe 116% em um ano
A lista dos alimentos que encareceram conta ainda com a abobrinha (82,1%) e pepino (77,9%). Veja a lista dos 10 mais caros
atualizado
Compartilhar notícia
A inflação não cede e pressiona a alimentação dos brasileiros. Dos 50 itens que mais encareceram no último ano, 34 são do gênero alimentício, como frutas e legumes.
A cenoura acumula alta de 116,37% nos últimos 12 meses até maio. É a maior do Índice de Preços no Consumidor (IPCA), usado para medir a inflação.
A lista dos alimentos que encareceram conta, ainda, com a abobrinha (82,1%) e pepino (77,9%) — veja a lista dos 10 alimentos que mais encareceram ao longo da reportagem.
A cebola foi a vilã da inflação especificamente em maio. O item subiu 21,36%. No ano, o alimento acumula alta de 48,9%.
O alimentou que registrou o quarto maior aumento no IPCA de maio foi a banana-da-terra (14,27%), que acumula inflação anual de 27,22%.
Veja os 10 alimentos que mais fiaram caros:
- Cenoura (116,37%)
- Abobrinha (82,1%)
- Pepino (77,9%)
- Melão (71,3%)
- Café (67%)
- Morango (57,6%)
- Tomate (55,6%)
- Mamão (55,5%)
- Batata inglesa (54,3%)
- Pimentão (53,2%)
- Cebola (48,9%)
A manga e o feijão carioca também ficaram mais caros em maio, subindo 13,62% e 7,31%, respectivamente.
A inflação fechou o mês de maio com alta de 0,47%. O resultado representa uma desaceleração em relação a abril, quando a taxa apurada foi de 1,06%. Agora, acumula alta de 4,78% no ano e de 11,73% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Arrocho
O governo federal apostou na redução de alíquotas de importação para tentar diminuir os preços internos. A medida, no entanto, não surtiu o efeito desejado, devido a pressões externas.
O Ministério da Economia já realizou dois cortes em alíquotas de importação de alimentos. Em novembro de 2021, houve uma diminuição de 20% das taxas em mais de 6 mil itens até dezembro de 2023.
No último mês, medida semelhante foi adotada, com a redução de 10% das alíquotas de importação do arroz, feijão e carne bovina.
Os efeitos, entretanto, ainda não são observados nas prateleiras dos supermercados.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.