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Campos Neto nega ambição política e fala em retorno ao setor privado

Presidente do Banco Central disse que, quando acabar o mandato, deve voltar ao setor privado. “Não tenho nenhuma pretensão, zero”, disse

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1 de 1 Roberto Campos Neto - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Depois de ter declarado nunca ter pensado em deixar o comando do Banco Central (BC) do Brasil, Roberto Campos Neto, negou ter ambição política. Ele indicou que, quando o mandato à frente da Presidência do BC chegar ao fim, em dezembro de 2024, ele deverá retornar ao setor privado, de onde é oriundo.

O avô de Campos Neto, também economista, chegou a entrar para a política e foi deputado federal e senador entre as décadas de 1980 e 1990. Em entrevista ao Poder360 nesta quinta-feira (15/8), perguntado se já cogitou alguma vez entrar para a política partidária, Campos Neto respondeu:

“Não, nunca”. Em seguida, completou que seu avô tinha “horror” a que seus descendentes fossem políticos, em razão das frustrações.

“Quando acabar meu período no Banco Central eu, provavelmente, vou ingressar no mundo privado”, continuou. E completou: “Não tenho nenhuma pretensão (política), zero”.

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Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comparece a audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado Federal
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Campos Neto foi indicado à Presidência do Banco Central pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e segue no posto em razão da lei de autonomia do BC, que entrou em vigor em 2021 e estabeleceu mandatos não coincidentes com os dos presidentes da República. Ele é o primeiro presidente da autoridade monetária indicado pelo mandatário anterior.

Acusado de alinhamento com o bolsonarismo, ele sofreu pressões do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em especial pela demora na queda da taxa básica de juros, a Selic. O patamar da Selic é decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, composto pelo presidente e outros oito diretores.

Recentemente, o presidente Lula indicou seus primeiros nomes à autoridade monetária: Gabriel Galípolo (Diretoria de Política Monetária) e Ailton de Aquino (Diretoria de Fiscalização).

Os dois participaram da reunião de 1º e 2 de agosto, que cortou a Selic em 0,50 ponto percentual — de 13,75% para 13,25% ao ano. Foi o primeiro corte em três anos, desde agosto de 2020.

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