Caixa paga auxílio emergencial a nascidos em julho ou com NIS final 3
Essa é a primeira parcela da nova rodada do benefício. Governo federal prevê o pagamento de outras três
atualizado
Compartilhar notícia
A Caixa Econômica Federal paga, nesta terça-feira (20/4), mais uma etapa do auxílio emergencial de 2021.
Desta vez, trabalhadores nascidos em julho e beneficiários do Bolsa Família com final do Número de Identificação Social (NIS) 3 recebem a primeira parcela do benefício.
No total, o governo federal prevê depositar quatro cotas.
O auxílio emergencial será pago mensalmente, no valor base de R$ 250. Mulheres chefes de família monoparental, no entanto, terão direito a R$ 375. E indivíduos que moram sozinhos (ou seja, família unipessoal) receberão apenas R$ 150 mensais.
Nascidos em julho poderão sacar ou transferir os recursos apenas a partir do próximo dia 10 de maio.
Bolsa Família
Para facilitar, a Caixa Econômica dividiu o cronograma do auxílio emergencial 2021 em dois grupos: 1) beneficiários do Bolsa Família; e 2) trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
No primeiro caso, o benefício será depositado conforme o calendário habitual do programa – pago nos últimos 10 dias úteis de cada mês, de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS).
Desse modo, quem tem o NIS final igual a 3 receberá a primeira parcela da nova rodada nesta terça-feira (20/4).
Beneficiários com NIS final 4 receberão na quinta-feira (22/4); aqueles com NIS final 5, na sexta-feira (23/4); e assim sucessivamente. O pagamento retorna em maio e segue até julho. Veja:
O saque pode ser feito pelo responsável familiar, por meio da conta de depósito do Bolsa Família, Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão, e é possível realizá-lo em lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou caixas eletrônicos da Caixa Econômica.
Se a família recebe o benefício do Bolsa Família por depósito em conta bancária, inclusive pela Poupança Social Digital, o auxílio será pago na mesma conta.
Informais
Já no caso dos trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico, os pagamentos serão feitos conforme o mês de nascimento.
Dessa maneira, nascidos em julho receberão a primeira cota do benefício nesta terça-feira (20/4). Já os aniversariantes de agosto, na quinta-feira (22/4); os de setembro, no domingo (25/4); e assim sucessivamente.
Do mesmo modo que o ocorrido no ano passado, a Caixa Econômica vai depositar o dinheiro, inicialmente, na conta de Poupança Social, permitindo apenas o uso digital – como pagamentos de contas e boletos.
Em seguida, o banco vai liberar as opções de saque e transferência, novamente conforme o mês de nascimento. Veja as datas de crédito e saque dos quatro ciclos:
Números
Agora, o auxílio é destinado a um público menor, de 45,6 milhões de pessoas, e num valor mais baixo, de no máximo R$ 375 mensais por família.
No ano passado, o governo deu o auxílio a quase 68 milhões de brasileiros – ou seja, houve um corte superior a 22 milhões de pessoas (o equivalente a um terço do total) nesse período.
Desta vez, o benefício será concedido automaticamente ao trabalhador que já estava recebendo a ajuda em dezembro do ano passado.
No último mês de 2020, no entanto, o auxílio financeiro era destinado a 56,7 milhões de pessoas, segundo números da Caixa Econômica Federal.
O auxílio emergencial 2021 será limitado a uma pessoa por família. Anteriormente, dois membros de um mesmo grupo familiar podiam se beneficiar, segundo legislação publicada pelo governo em abril.
O Ministério da Cidadania prevê o pagamento de quatro parcelas mensais de R$ 250.
Mulheres chefes de família monoparental, no entanto, terão direito a R$ 375, e indivíduos que moram sozinhos (ou seja, família unipessoal) receberão apenas R$ 150 mensais.
No ano passado, o governo pagou, em um primeiro momento, até cinco parcelas de R$ 1,2 mil a mães chefes de família e de R$ 600 ao restante dos beneficiários.
Esses valores foram reduzidos pela metade com o auxílio emergencial residual, que ajudou as famílias por mais quatro meses, até dezembro.
Na prática, isso significa que um grupo familiar que podia receber, no ano passado, até R$ 1,8 mil mensais, ante a pandemia de Covid-19, receberá agora, no máximo, R$ 375 – apesar do agravamento da crise humanitária.