Caixa inicia crédito do auxílio emergencial a quem é do Bolsa Família
Dinheiro será depositado, nesta sexta-feira (16/4), a beneficiários do programa com o NIS final igual a 1
atualizado
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A Caixa Econômica Federal inicia, nesta sexta-feira (16/4), o pagamento do auxílio emergencial 2021 para os beneficiários do programa Bolsa Família.
O recurso será destinado a 10 milhões de pessoas. Isso significa um corte de cerca de seis milhões de brasileiros, uma vez que, em dezembro do ano passado, cerca de 16 milhões de beneficiários do Bolsa Família recebiam o auxílio emergencial.
O benefício será depositado conforme o calendário habitual do programa — pago nos últimos 10 dias úteis de cada mês, de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS).
Quem tem o NIS final igual a 1 receberá a primeira parcela da nova rodada nesta sexta-feira.
Beneficiários com NIS final 2 receberão na segunda-feira (19/4); aqueles com NIS final 3, na terça-feira (20/4); e assim sucessivamente. O pagamento retorna em maio e segue até julho, com o crédito das outras três cotas previstas. Veja:
O saque pode ser feito pelo responsável familiar, por meio da conta de depósito do Bolsa Família, Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão, e é possível realizá-lo em lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou caixas eletrônicos da Caixa.
Se a família recebe o benefício do Bolsa Família por depósito em conta bancária, inclusive pela Poupança Social Digital, o auxílio será pago na mesma conta.
Valores
O auxílio emergencial 2021 será limitado a uma pessoa por família. Anteriormente, dois membros de um mesmo grupo familiar podiam se beneficiar, segundo legislação publicada pelo governo em abril.
O Ministério da Cidadania prevê o pagamento de quatro parcelas mensais de R$ 250.
Mulheres chefes de família monoparental, no entanto, terão direito a R$ 375, e indivíduos que moram sozinhos (ou seja, família unipessoal) receberão apenas R$ 150 mensais.
No ano passado, o governo pagou, em um primeiro momento, até cinco parcelas de R$ 1,2 mil a mães chefes de família e de R$ 600 ao restante dos beneficiários.
Esses valores foram reduzidos pela metade com o auxílio emergencial residual, que ajudou as famílias por mais quatro meses, até dezembro.
Na prática, isso significa que um grupo familiar que podia receber, no ano passado, até R$ 1,8 mil mensais, ante a pandemia de Covid-19, receberá agora, no máximo, R$ 375, apesar do agravamento da crise humanitária.