Caixa inicia calendário de saques do auxílio emergencial 2021
Trabalhadores nascidos em janeiro poderão sacar ou transferir benefício a partir desta sexta-feira (30/4)
atualizado
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A Caixa Econômica Federal paga, nesta sexta-feira (30/4), mais uma etapa do auxílio emergencial de 2021 e inicia o calendário de saques e transferências.
Desta vez, beneficiários do programa Bolsa Família com final do Número de Identificação Social (NIS) 0 recebem a primeira parcela do benefício. No total, o governo federal prevê depositar quatro cotas.
O auxílio emergencial será pago mensalmente, no valor base de R$ 250. Mulheres chefes de família monoparental, no entanto, terão direito a R$ 375. Indivíduos que moram sozinhos (ou seja, família unipessoal) receberão apenas R$ 150 mensais.
Além disso, as opções de saque e transferência do auxílio emergencial serão liberadas nesta sexta-feira aos trabalhadores informais que fizeram o cadastro pelo app ou site e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) – ou seja, que não recebem o Bolsa Família – nascidos em janeiro.
A Caixa Econômica Federal já havia pagado a primeira parcela do benefício para esse público, mas o dinheiro ficou limitado ao uso digital, como pagamentos de boletos e contas de energia, água e telefone, por exemplo.
O governo federal antecipou o calendário de saques em até 18 dias.
Confira:
Para facilitar, a Caixa Econômica dividiu o cronograma do auxílio emergencial 2021 em dois grupos: beneficiários do Bolsa Família e trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
Bolsa Família
No primeiro caso, o benefício será depositado conforme o calendário habitual do programa — pago nos últimos 10 dias úteis de cada mês, de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS).
Desse modo, quem tem o NIS final igual a 0 receberá a primeira parcela da nova rodada nesta sexta-feira (30/4). O pagamento retorna em maio e segue até julho. Veja:
O saque pode ser feito pelo responsável familiar, por meio da conta de depósito do Bolsa Família, Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão, e é possível realizá-lo em lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou caixas eletrônicos da Caixa Econômica.
Se a família recebe o benefício do Bolsa Família por depósito em conta bancária, inclusive pela Poupança Social Digital, o auxílio será pago na mesma conta.
Informais
Já no caso dos trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico, os pagamentos serão feitos conforme o mês de nascimento.
Dessa maneira, aniversariantes de janeiro receberão a segunda cota do benefício no próximo dia 16 de maio. A primeira parcela do benefício já foi efetuada.
Do mesmo modo como ocorreu no ano passado, a Caixa Econômica vai depositar o dinheiro, inicialmente, na conta de Poupança Social, permitindo apenas o uso digital — como pagamentos de contas e boletos.
Em seguida, o banco vai liberar as opções de saque e transferência, novamente conforme o mês de nascimento.
Veja as datas de crédito e saque dos quatro ciclos:
Números
Agora, o auxílio é destinado a um público menor, de 45,6 milhões de pessoas, e em um valor mais baixo, de no máximo R$ 375 mensais por família.
No ano passado, o governo deu o auxílio a quase 68 milhões de brasileiros — houve corte superior a 22 milhões de pessoas (o equivalente a um terço do total) nesse período.
Desta vez, o benefício será concedido automaticamente ao trabalhador que já estava recebendo a ajuda em dezembro do ano passado.
No último mês de 2020, no entanto, o auxílio financeiro era destinado a 56,7 milhões de pessoas, segundo números da Caixa Econômica Federal.
O auxílio emergencial 2021 será limitado a uma pessoa por família. Anteriormente, dois membros de um mesmo grupo familiar podiam se beneficiar, segundo legislação publicada pelo governo em abril.
No ano passado, o governo pagou, em um primeiro momento, até cinco parcelas de R$ 1,2 mil a mães chefes de família e de R$ 600 ao restante dos beneficiários.
Esses valores foram reduzidos pela metade com o auxílio emergencial residual, que ajudou as famílias por mais quatro meses, até dezembro.
Na prática, isso significa que um grupo familiar que podia receber, no ano passado, até R$ 1,8 mil mensais, ante a pandemia de Covid-19, receberá agora, no máximo, R$ 375 — apesar do agravamento da crise humanitária.