Caixa anuncia contratação de 7,7 mil empregados e colaboradores
Desse total, cerca de 2,6 mil são empregados; 1,2 mil, estagiários; 2,3 mil, vigilantes e; 1,5 mil, recepcionistas
atualizado
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O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou, nesta quarta-feira (17/3), a contratação de 7.704 empregados e colaboradores.
A ampliação do número de empregados e terceirizados vai fortalecer, segundo o banco, a rede de atendimento. Hoje, a estatal tem mais de 240 mil colaboradores e 82 mil empregados.
Desses 7.704 postos em contratação, 2.766 são empregados; 1.162, estagiários; 2.320, vigilantes e; 1.456, recepcionistas.
Já está em curso a contratação de 566 empregados com foco no Norte e Nordeste em razão da abertura de novas unidades do banco, além de 87 técnicos em Tecnologia da Informação (TI) a serem lotados no Distrito Federal.
Em janeiro, a Caixa Econômica anunciou a criação de 76 novas unidades em todo o Brasil, sendo 20 delas especializadas no agronegócio.
Inscrições para o estágio
Até 15 de abril, estão abertas as inscrições para o Programa de Estágio da Caixa Econômica. Atualmente são cerca de 1.100 vagas abertas, com 10% destinadas a Pessoas com Deficiência (PcD).
A seleção contempla estudantes do ensino médio, técnico e superior (cursos de Arquitetura, Engenharia e Direito).
Para participar, os estudantes devem acessar o site do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e fazer a inscrição.
No momento da inscrição, o candidato deve indicar qual localidade deseja trabalhar. O contrato é de, no máximo, dois anos. No caso dos PcDs, esse prazo pode ser prorrogado.
Críticas
Em nota, o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, observou que a quantidade anunciada não supre o atual déficit de trabalhadores, que se aproxima de 20 mil.
Dessa maneira, as 2.766 contratações de empregados (concursados) não representam, portanto, nem 15% da carência de pessoal.
“Desde 2016, a Caixa vem diminuindo o quadro. Ao mesmo tempo, aumentou o número de clientes, de operações e vai aumentar o número de agências”, pontuou Takemoto.
“A chegada de novos trabalhadores é urgente. Os bancários estão sobrecarregados pelo excesso de trabalho; especialmente, por conta do pagamento do auxílio emergencial”, acrescentou o presidente da Fenae.