Caged: país cria 106,6 mil empregos com carteira assinada em novembro
Saldo é resultante de 1.978.371 admissões e 1.871.746 desligamentos em novembro de 2024. Dados são do Ministério do Trabalho e Emprego
atualizado
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Em novembro de 2024, o Brasil criou 106.625 vagas de emprego formal (ou seja, com carteira assinada). Esse número representa queda em relação a outubro, quando foram registrados 132.138 postos com carteira assinada (dados com ajustes).
O saldo do décimo primeiro mês do ano é decorrente de 1.978.371 admissões e 1.871.746 desligamentos. Entre as vagas de trabalho geradas, 74,6% são consideradas típicas e 25,4%, não típicas, com destaque para contratos temporários (+22.368), típicos desse período de fim de ano.
Os dados referentes ao emprego formal no país estão presentes no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de novembro, divulgado nesta sexta-feira (27/12) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
“Observamos uma pequena desaceleração no crescimento dos postos de trabalho”, disse o secretário-executivo e ministro do Trabalho substituto, Francisco Macena.
A pasta destacou também que entre os empregos gerados, 105.491 eram ocupados por mulheres.
No acumulado do ano (de janeiro a novembro), o saldo é de criação de 2.224.102 postos de trabalho. Já no acumulado dos últimos 12 meses (de dezembro de 2023 a novembro de 2024), o saldo é de criação de 1.772.862 postos, resultado 22,2% maior que o saldo observado no período de dezembro de 2022 a novembro de 2023 (+ 1.450.778).
Atividades econômicas
Dois dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos:
- Comércio (+94.572); e
- Serviços (+67.717).
Dentro do comércio, os destaques são o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (+21.889); de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios e supermercados (+15.080), e de calçados (+10.579).
No que se refere ao segundo maior gerados de postos de trabalho, o grupamento de serviços, os destaques ficam para informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+40.118); seleção, agenciamento e locação de mão de obra (+20.375); e serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas (+12.238).
Por outro lado, três setores registraram saldos negativos, associados a sua sazonalidade (como o período de chuvas em grande parte do país e o fim de mandatos de prefeitos):
- Indústria (-6.678);
- Agropecuária (-18.887); e
- Construção (-30.091).
Estados
Em novembro de 2024, foram registrados saldos positivos em 21 das 27 unidades da Federação, com destaque para São Paulo (+38.562), Rio de Janeiro (+13.810) e Rio Grande do Sul (+11.865).
Salário médio
O salário médio em novembro foi de R$ 2.152,89, com redução de R$ 7,40 (- 0,34%) em comparação com o valor de outubro, de R$ 2.160,28.
Em comparação ao mesmo mês do ano passado, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 27,34 (+ 1,29%) no salário médio.