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BTG/FSB: percepção da economia melhora e brasileiro está mais otimista

Em abril, 62% acreditavam que o país vivia crise econômica que seria difícil de superar; número caiu para 51% em setembro

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Homem de costas olhando para prateleira de supermercado
1 de 1 Homem de costas olhando para prateleira de supermercado - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A expectativa do brasileiro em relação à economia do país melhorou nos últimos cinco meses, com otimismo relacionado à variação de preços e à conjuntura das finanças. Os dados constam em pesquisa da FSB/BTG Pactual divulgada nesta segunda-feira (5/8).

De acordo com o levantamento, em abril deste ano, 62% acreditavam que o país vivia crise econômica que seria difícil de superar. Na pesquisa mais recente, de 5 de setembro, o número caiu para 51% — queda de 11 pontos percentuais.

A parcela de entrevistados confiantes no bom momento econômico dobrou no período analisado: saltou de 5% para 10%. O índice dos que avaliam que o Brasil está em crise, mas conseguindo superar, subiu de 32% para 35%.

 

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Sobre a variação de preços, a percepção também melhorou. Em 30 de maio, 95% disseram que os valores aumentaram muito ou um pouco. Em 5 de setembro, esse percentual caiu para 79%, o que representa diminuição de 16 pontos percentuais. O número dos que acham que os preços caíram pouco ou muito saiu de 1% para 13% no período analisado.

Os brasileiros estão mais otimistas também em relação aos preços que serão aplicados no comércio em geral nos próximos três meses. A expectativa em relação ao aumento caiu de 70% para 34% — diferença de 36 pontos percentuais. O índice de pessoas que acham que os valores se manterão passou de 17% para 28%, ou seja, aumento de 11 pontos percentuais.

A parcela de entrevistados que aposta na queda de preços nos próximos três meses saiu de 9%, em maio, para 33%, em setembro — crescimento de 24 pontos percentuais.

O instituto ouviu 2 mil eleitores entre os dias 2 e 4 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o índice de confiança é de 95%. A análise foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR 01786/2022.

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