Após caso de vaca louca, Brasil volta a exportar carne bovina à China
Vendas estavam suspensas desde o dia 3 de junho por causa da notificação de um caso atípico de EEB em Mato Grosso
atualizado
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A China vai retomar as importações de carne bovina do Brasil, que estavam suspensas desde o dia 3 de junho, por conta da notificação de caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o chamado “mal da vaca louca”, detectado em Mato Grosso. O país asiático é o único, entre os importadores do Brasil, que tem protocolo sanitário que exige a suspensão temporária das importações de carne quando detectado caso da doença.
Tereza Cristina, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, recebeu a notícia da reabertura do mercado chinês nesta madrugada e reafirmou que vai continuar negociando um novo protocolo com as autoridades sanitárias chinesas.
“O Brasil volta a exportar carne para aquele país [China]. Isso é um reconhecimento ao trabalho do ministério da Agricultura e do Itamaraty, que trabalharam para que esse episódio pudesse ser encerrado o mais rápido possível”, afirmou a ministra.
O caso
A doença EEB foi constatada em uma vaca, com idade de 17 anos, no dia 31 de maio deste ano. Segundo o ministério da Agricultura, todo o material de risco específico para EEB foi removido do animal durante o abate de emergência e incinerado no próprio matadouro.
“Outros produtos derivados do animal foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não havia, portanto, risco para a população”, garantiu o ministério da Agricultura.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) encerrou no último dia três, o pedido de informações complementares do Brasil sobre o caso, o que mostrou que não há risco sanitário. As exportações de carne bovina continuaram normalmente para os demais países.