Brasil sobe quatro posições e passa a ser 10º maior cotista do FMI
O Banco Central reforçou que o resultado líquido do aumento de cotas não afeta o nível das reservas internacionais do Brasil
atualizado
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O Banco Central informou, nesta segunda-feira (22/2), que o Brasil subirá quatro posições e passará a ser o 10º maior cotista do Fundo Monetário Internacional (FMI) com a integralização do aumento de sua quota no organismo, realizada na semana passada. O aumento, de acordo com o BC, se deu no âmbito da 14ª Revisão Geral de Cotas do FMI. O Fundo, no entanto, já tinha feito o anúncio no final de janeiro. Com isso, o Brasil fica entre os dez maiores cotistas pela primeira vez na história.
Ao final do processo de integralização de cotas por partes dos países membros, a ser concluído nas próximas semanas, a participação no total das quotas do Brasil no organismo subirá de 1,78% para 2,32%.
Em nota, o BC enfatizou que a 14ª Revisão Geral de Cotas foi resultado de uma “longa negociação” que se deu no período pós-crise de 2008 e culminou em um acordo em 2010, visando dobrar os recursos regulares do FMI.
O objetivo também era aumentar a participação relativa das economias emergentes e em desenvolvimento dinâmicas. Entre os países que mais aumentarão a participação estão os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), que passarão a figurar entre os dez maiores cotistas do Fundo e, conjuntamente, somarão 14,2% em quotas (ou 13,5% em poder de voto) do FMI.
O BC reforçou ainda que o resultado líquido do aumento de cotas não afeta o nível das reservas internacionais do Brasil. Atualmente, esse colchão de liquidez está em torno de US$ 370 bilhões.