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Brasil fica em 57º lugar entre 132 países no Índice Global de Inovação

Embora tenha ganhado cinco posições em relação a 2020, país continua mal classificado, na avaliação da CNI

atualizado

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José Paulo Lacerda/CNI
Faturamento da indústria cai ao menor nível desde junho de 2020
1 de 1 Faturamento da indústria cai ao menor nível desde junho de 2020 - Foto: José Paulo Lacerda/CNI

O Brasil ganhou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) na comparação com o ranking de 2020, e agora está no 57º lugar entre 132 países. A colocação brasileira, no entanto, é considerada ruim por especialistas, uma vez que o país está 10 colocações abaixo da obtida em 2011, quando chegou à sua melhor marca, a 47ª posição. No topo da lista, aparece a Suíça, seguida pela Suécia e pelos Estados Unidos.

O ranking foi divulgado nesta segunda-feira (20/9). A Confederação Nacional da Indústria, por meio da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), é parceira na produção e divulgação do IGI desde 2017. A classificação começou a ser publicada anualmente em 2007.

Na avaliação da instituição, a colocação brasileira é incompatível com “o fato de o país ser a 12ª maior economia do mundo, em 2020, e com a realidade de termos um setor empresarial sofisticado”.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, alerta que os investimentos em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) são fundamentais para que o país avance e sua indústria seja competitiva no cenário internacional. Ele pontua que a pandemia da Covid-19 reforçou a relevância da CT&I, imprescindível, por exemplo, para o desenvolvimento de vacinas e para pesquisas sobre medicamentos que possam controlar a doença.

“O crescimento sustentável e a superação da crise agravada pela pandemia de Covid-19 passam pela via da inovação. Uma estratégia nacional ambiciosa, que priorize o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação para o fortalecimento da indústria, tornará a economia mais dinâmica, promovendo maior equidade e bem-estar social”, afirma o presidente.

Brasil é o 4º colocado entre os países de América Latina e Caribe

Os dados divulgados nesta segunda-feira mostram que o Brasil ocupa a 11ª posição entre as 34 economias do grupo de renda média alta e é o 4º colocado entre as 18 economias avaliadas da América Latina e do Caribe, atrás do Chile (53º), do México (55º) e da Costa Rica (56º).

Entre os países dos BRICS, o Brasil aparece em penúltimo, à frente apenas da África do Sul, que está em 61º lugar. A China é a 12º colocada, a Rússia está no 45º lugar e a Índia, no 46º.

O desempenho brasileiro está acima da média do grupo de renda média alta em apenas quatro pilares: Capital humano e pesquisa; Infraestrutura; Sofisticação de negócios; e Produtos de conhecimento e tecnologia. Em relação às economias da região, seu desempenho é acima da média em todos os pilares do IGI.

Confira o top 10 do IGI

1 – Suíça

2 – Suécia

3 – Estados Unidos

4 – Reino Unido

5 – Coreia do Sul

6 – Holanda

7 – Finlândia

8 – Cingapura

9 – Dinamarca

10 – Alemanha

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