Brasil fecha 1,2 milhão de vagas com carteira assinada no 1º semestre
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e revelam que este é o pior ano no quesito desde 1992
atualizado
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O Ministério da Economia informou nesta terça-feira (28/7) que o país fechou 10.984 vagas de trabalho com carteira assinada em junho deste ano. Foram 895.460 admissões e 906.444 desligamentos.
A perda no primeiro semestre deste ano, marcado pelo estopim da crise econômica do novo coronavírus, chega a 1.198.363. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse é o pior resultado desde 1992.
Em relação ao mês anterior, junho teve 16% menos desligamentos (166.799) e 24% mais admissões (172.520). O déficit em maio foi de 350.303 vagas. Em abril, o país teve um déficit de 918.286.
A agropecuária foi o setor com o melhor desempenho, com a abertura de 36.836 novas vagas, seguido pela construção civil, com saldo positivo de 17.270.
Por outro lado, comércio e serviços registraram saldo negativo com o fechamento de 16.646 e 44.891 postos de trabalho, respectivamente.
Por região
Entre as unidades da federação, o melhor resultado foi registrado em Mato Grosso com a abertura de 6.709 postos de trabalho. Em contrapartida, o pior resultado foi no Rio de Janeiro, que, em junho, registrou o fechamento de 16.801 vagas formais de trabalho.
O Distrito Federal, por sua vez, apresentou uma perda de 2.547 vagas formais em junho. No acumulado do ano, a queda chega a 25.835 postos de trabalho.