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Brasil bate recorde de trabalhadores autônomos e sem carteira assinada

O panorama foi divulgado na manhã desta sexta-feira (29/7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

atualizado

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Movimentação de vendedores ambulantes na região central de São Paulo, na quarta-feira (31/3)
1 de 1 Movimentação de vendedores ambulantes na região central de São Paulo, na quarta-feira (31/3) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Os números de empregados sem carteira assinada no setor privado e de brasileiros que trabalham por conta própria aumentaram no Brasil. Os dados bateram recorde no segundo trimestre deste ano.

O panorama foi divulgado na manhã desta sexta-feira (29/7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13 milhões de pessoas) foi o maior da série histórica, iniciada em 2012.

Esse contingente cresceu 6,8% em relação ao trimestre anterior (mais 827 mil pessoas) e 23,0% (2,4 milhões de pessoas) no ano.

O número de brasileiros que trabalham por conta própria (25,7 milhões de pessoas) também foi o maior para um trimestre desde o início da série histórica, em 2012.

Ante o trimestre anterior, houve crescimento de 1,7% (431 mil pessoas), enquanto, na comparação com o mesmo período do ano passado, o avanço foi de 4,3% (mais 1,1 milhão de pessoas).

Em relação ao trimestre anterior, o único aumento foi registrado pela categoria de Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,5%, ou mais R$ 110).

As demais categorias não apresentaram variação significativa. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, não houve crescimento em qualquer categoria.

Informalidade estagnada

A taxa de informalidade foi de 40% da população ocupada, contra 40,1% no trimestre anterior, e 40% no mesmo trimestre de 2021.

O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões, recorde da série histórica do indicador, iniciada em 2015.

Conjuntura

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,3%, uma queda de 1,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre deste ano.

Este é o menor índice para o segundo semestre desde 2015 (8,4%), época em que a economia vivia uma recessão.

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