Bolsonaro tem até quinta para decidir sobre ampliação do auxílio de R$ 600
O Projeto de Lei destina a renda básica emergencial para mais de 70 categorias, entre elas mães adolescentes e pais chefes de família
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem até esta quinta-feira (14/05) para sancionar ou vetar o projeto que amplia o auxílio emergencial de R$ 600 para mais de 70 categorias.
Aprovado no Senado Federal em 22 de abril, o presidente tem 15 dias úteis para decidir sobre o assunto. Ele pode também vetar apenas alguns pontos e, neste caso, o projeto volta para o Congresso.
“Se ele [Bolsonaro] silenciar sobre a matéria durante esses 15 dias, significa que o projeto estará sancionado automaticamente”, explicou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em conversa com o Metrópoles.
A demora, contudo, preocupa milhões de brasileiros, que esperam o socorro do Estado em meio à crise do novo coronavírus. Além das novas categorias, o projeto estabelece o pagamento do benefício temporário para mães adolescentes – ou seja, menores de 18 anos – e pais chefes de família.
O Metrópoles mostrou que as mães menores de idade se dizem preocupadas com a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o projeto. Elas não podem fazer a inscrição no programa pois não têm 18 anos.
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse na semana passada que, se depender dele, o governo vai ampliar o auxílio para mães adolescentes e pais chefes de família, mas deve vetar no caso das outras 70 categorias.
Ao comentar o assunto nessa terça-feira (12/05), o presidente Bolsonaro jogou a responsabilidade para cima do ministro da Economia, Paulo Guedes, que não estava presente durante a entrevista. “Cada R$ 600 [a mais] significam R$ 30 bilhões [de gastos]”, disse.