metropoles.com

Bolsonaro sobre fim do auxílio emergencial: “Endividamento chegou ao limite”

Presidente criticou a decretação de novas medidas de lockdown para conter a disseminação da Covid-19 e afirmou que é preciso “tocar a vida”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Facebook
Imagem colorida do ex-presidente Jair Bolsonaro na praia - Metropoles
1 de 1 Imagem colorida do ex-presidente Jair Bolsonaro na praia - Metropoles - Foto: Reprodução/Facebook

Em transmissão feita nesta quarta-feira (30/12) na Praia Grande, litoral de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que a capacidade de endividamento do país com a concessão do auxílio emergencial “chegou ao limite”, dando a entender que o benefício não deve ser prorrogado.

“Estamos terminando um ano atípico, onde nós nos endividamos em mais de R$ 700 bilhões para conter a pandemia, dar o auxílio emergencial para quem perdeu tudo. Os informais, em grande parte, perderam tudo, a renda foi a zero. Querem que a gente renove [o auxílio emergencial], mas a nossa capacidade de endividamento chegou ao limite”, afirmou.

13 imagens
Bolsonaro participa de ato a favor do governo
Bolsonaro provoca aglomeração em eventos públicos que tem realizado pelo país
Presidente Jair Bolsonaro
Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto
Presidente cumprimenta apoiadores
1 de 13

O presidente Jair Bolsonaro e a equipe do governo

Igo Estrela/Metrópoles
2 de 13

Bolsonaro participa de ato a favor do governo

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 13

Bolsonaro provoca aglomeração em eventos públicos que tem realizado pelo país

Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 13

Presidente Jair Bolsonaro

Igo Estrela/Metrópoles
5 de 13

Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto

Igo Estrela/Metrópoles
6 de 13

Presidente cumprimenta apoiadores

Hugo Barreto/Metrópoles
7 de 13

Bolsonaro em cerimônia no Planalto

Hugo Barreto/Metrópoles
8 de 13

Presidente deixa o Palácio da Alvorada

9 de 13

Bolsonaro com máscara de proteção contra o novo coronavírus

Rafaela Felicciano/Metrópoles
10 de 13

Bolsonaro com máscara de proteção contra o novo coronavírus

Rafaela Felicciano/Metrópoles
11 de 13

Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto

Rafaela Felicciano/Metrópoles
12 de 13

Bolsonaro já encorajou a população a entrar nos hospitais e filmar os leitos de UTI

Rafaela Felicciano/Metrópoles
13 de 13

Bolsonaro tira foto com apoiadores

Rafaela Felicciano/Metrópoles

A oposição cobra, no Congresso, a prorrogação do auxílio emergencial por alguns meses no início de 2021. Para tanto, defende a ampliação do estado de calamidade pública, previsto para encerrar nesta quinta-feira (31/12).

Apesar da pressão desse grupo de parlamentares, o ministro da Economia, Paulo Guedesdescarta a possibilidade de estender o programa para além do previsto.

O auxílio emergencial custou R$ 300 bilhões por ano aos cofres públicos e socorreu 68 milhões de trabalhadores que se viram sem renda em razão da pandemia.

Lockdown

Bolsonaro voltou a criticar a decretação de novas medidas de lockdown por governadores e prefeitos para conter a disseminação da Covid-19, em razão da alta recente de casos. “A gente faz um apelo a alguns governadores que teimam em fechar tudo. Não deu certo, seis meses de lockdown não deram certo”, criticou o presidente.

Bolsonaro provocou aglomeração de apoiadores que se reuniram para cumprimentá-lo na praia. “Muitos vão falar que tem aglomeração, mas, como disse lá no começo: nós temos que enfrentar, tomar conta dos mais idosos, que têm comorbidades, e tocar a vida. E economia tem que andar de mão dada com a vida”, defendeu.

O presidente também afirmou aos simpatizantes que as perspectivas para 2021 são melhores. “2020 foi um ano atípico. Lamentavelmente, tivemos a pandemia. As consequências estão aí… Temos informações de que a economia está reagindo”, afirmou.

Policial militar afogado

Bolsonaro lamentou a morte do cabo da Polícia Militar Diogo Gomes de Melo, de 31 anos, que morreu afogado ao tentar salvar quatro crianças no mar de Itanhaém, litoral de São Paulo, na tarde de terça-feira (29/12). “Realmente, é um herói que deu sua vida pela vida de algumas crianças que estavam tomando banho naquele local”, disse o presidente.

O mandatário afirmou que pretende comparecer ao sepultamento do cabo na tarde de hoje. De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimo, o policial aproveitava o dia de folga com a família na praia do Suarão quando entrou no mar para salvar o enteado, de 10 anos, e três sobrinhos, todos de 12 anos, que haviam sido arrastados pelas ondas e estavam se afogando.

Ele conseguiu alcançar duas das crianças quando foi puxado pela força da água e não conseguiu retornar para a faixa de areia, desaparecendo no mar. Banhistas que estavam na praia conseguiram retirar as quatro crianças da água. Elas passam bem. O corpo do cabo foi encontrado cerca de uma hora depois no mar.

O policial chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itanhaém, mas chegou ao hospital sem vida.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?