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Bolsonaro restringe uso de ar-condicionado e computadores em órgãos federais

Medida de racionamento de energia na administração pública vale para os prédios de ministérios, autarquias e fundações federais

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Brasília (DF), 25/06/2018  Vernissage de Farnese de Andrade e Thiago Martins de Melo Local: Museu Nacional – Esplanada dos Ministérios Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 25/06/2018 Vernissage de Farnese de Andrade e Thiago Martins de Melo Local: Museu Nacional – Esplanada dos Ministérios Foto: Hugo Barreto/Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O governo anunciou, nesta quarta-feira (25/8), um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que determina a redução do consumo de energia elétrica, entre 10% e 20%, nos meses de setembro de 2021 a abril de 2022, nas sedes de ministérios, autarquias e fundações federais.

O decreto estabelece várias recomendações com a finalidade de reduzir o consumo de energia elétrica. Entre essas medidas, constam as determinações de que aparelhos de ar-condicionado funcionem com temperatura a partir de 24oC, que computadores sejam programados para entrar em modo de espera quando o usuário se afasta, e que seja reduzida a iluminação de corredores e garagens. O novo dispositivo legal também institui que sejam adquiridos, por meio de licitações, equipamentos com maior eficiência energética.

“Com as medidas, o governo federal espera reduzir o consumo de energia elétrica no seu âmbito interno, colaborando com as medidas decorrentes da atual crise energética. O decreto estabelece ainda a criação de Comissão Interna de Conservação de Energia – Cice, em cada órgão ou entidade”, informou o Ministério de Minas e Energia (MME).

As prescrições ocorrem após a previsão de crise energética no país, com queda no nível dos principais reservatórios e risco de apagões em todo país. O governo passou a usar mais do que o previsto de energia gerada por termelétricas, que é mais cara.

Resposta à crise

Com o decreto, o governo espera dar o exemplo na resposta ao agravamento das crises hídrica e energética que o país enfrenta.

Na terça-feira (24/8), a gestão federal apresentou a proposta de criação do programa de incentivo de redução voluntária do consumo de energia em unidades residenciais.

O projeto foi apresentado ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e será analisado pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), que se reúne nesta quarta-feira.

Diante da crise, o Operador Nacional do Sistema (ONS) indicou flexibilizações temporárias da regra de operação do Rio São Francisco, para tentar minimizar a redução de água nos reservatórios das hidrelétricas nas regiões Sudeste e Sul. O órgão federal também recomendou a utilização dos estoques hídricos armazenados.

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