Bolsonaro: queda nos juros do cheque especial “ajuda a população”
Conselho Monetário Nacional (CMN) impôs taxa de 8% ao mês aos juros do cheque especial
atualizado
Compartilhar notícia
Embora tenha se afastado de qualquer participação na decisão sobre o teto para os juros do cheque especial, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (28/11/2019), que a medida é positiva para a população. O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a porcentagem máxima em 8% ao mês.
“Qualquer medida que ajuda a população é bem-vinda. O cheque especial é uma crítica há muito tempo. As taxas são abusivas. Quem começou a fazer isso aí foi a Caixa Econômica, tanto é que eu vou abrir uma conta na Caixa”, disse, ao chegar ao Palácio da Alvorada.
O presidente negou que tenha tratado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a decisão que vai contra a orientação liberal do ministro. “Eu já falei que não entendo nada de economia. Está dando certo porque eu não me meto”, afirmou.
Em transmissão ao vivo no dia 14 de novembro, Bolsonaro deu espaço para o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, falar sobre a diminuição da taxa de juros no banco.
“Todo mundo reclama do cheque especial. Eles reclamam, inclusive, que muitas vezes a taxa Selic diminui e lá na ponta da linha, nada”, disse o mandatário do país.
Guimarães respondeu: “A gente reduziu para 9% três meses atrás, e nesta quarta-feira (13/11/2019) a gente fez um outro anúncio matemático: 5%”.
Na ocasião, Bolsonaro previu a queda da taxa básica de juros de 5% para 4,5%.