Bolsa reage e sobe 7,14%, após tombo histórico de 12,17%
Dólar desacelera: a moeda norte-americana registrou queda de 1,63% nesta segunda, fechando em R$ 4,6472
atualizado
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Após registrar nessa segunda-feira (09/03) a maior baixa diária desde 1998, com queda de 12,17%, o Ibovespa — índice oficial da Bolsa de Valores brasileira — registrou reação nesta terça-feira (10/03), ao abrir o dia com alta superior a 5%, alcançar 91,7 mil pontos às 10h22 e fechar com alta de 7,14%, aos 92.214,47 pontos, em seu maior avanço desde dezembro de 2008. Já o dólar registrou queda de 1,63%, fechando em R$ 4,6472. As informações são do Estadão.
Os mercados internacionais começaram o dia na expectativa pelo anúncio de medidas fiscais nos Estados Unidos e no Japão para conter os efeitos do coronavírus sobre a economia. Houve um movimento de recuperação visto nas bolsas norte-americanas e os papéis de empresas brasileiras negociados na Nasdaq, em Nova York, o acompanharam.
A ação da XP Inc salta 12,39%, enquanto que a da PagSeguro tem alta de 11,04%. Os papéis da Stone sobem 10,75%. A Nasdaq tem alta de 2,11%, aos 8.118 pontos. Alexandre Soares, operador da BGC Liquidez, afirma que as três ações seguem o movimento do restante do mercado, sem notícias específicas.
Recorde
O dólar abriu em queda de 1,1% nesta terça e alcançou, às 9h07, o valor de R$ 4,6545. Nessa segunda, a moeda norte-americana fechou o dia em R$ 4,7243 — novo recorde nominal —, após uma sequência de altas registradas nas últimas semanas.
O mercado de câmbio começa o dia com mais um leilão à vista de US$ 2 bilhões, o que ajudou a aliviar a pressão no dólar.
A recente alta tem sido influenciada pela disseminação do novo coronavírus, que tem assustado o mercado financeiro, e, mais recentemente, pela crise no preço do barril de petróleo.