metropoles.com

Batata e cenoura ficam mais baratas em julho; preço da cebola sobe

O panorama foi divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta terça-feira (16/8)

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Muluher caminha co carrinho de compras no mercado em goiânia
1 de 1 Muluher caminha co carrinho de compras no mercado em goiânia - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A batata, a cenoura, o tomate e a alface tiveram queda de preços em julho. Já a cebola e frutas, como banana, maçã, mamão e melancia, apresentaram tendência de alta. O panorama foi divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (16/8).

O preço da batata começou a cair em maio, depois de um período de alta no início do ano, por causa da grande oferta do produto. A cenoura e o tomate também já apontavam a preços mais baixos desde a última atualização do boletim da Conab.

9 imagens
Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
1 de 9

Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

KTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images
2 de 9

Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

Olga Shumytskaya/ Getty Images
3 de 9

Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

Javier Ghersi/ Getty Images
4 de 9

No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

boonchai wedmakawand/ Getty Images
5 de 9

De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

Eoneren/ Getty Images
6 de 9

No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

selimaksan/ Getty Images
7 de 9

No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

Adam Gault/ Getty Images
8 de 9

Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

Javier Zayas Photography/ Getty Images
9 de 9

Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

coldsnowstormv/ Getty Images

O preço médio da cenoura, ponderado entre as centrais de abastecimento (Ceasas) na comparação com junho, teve queda de 12,75%, justificada pela grande oferta da hortaliça. Já o tomate caiu em julho após o pico de preços registrado em abril deste ano.

“A oferta se manteve em elevação e os danos causados pelas chuvas do final de 2021 e início de 2022 foram superados, com as áreas produtoras ofertando de forma suficiente para atender a demanda”, informa a Conab.

No caso da alface, a oferta diminuiu principalmente nos mercados da região Centro-Oeste, mas foi compensada pela pouca procura, que normalmente reduz no período das férias escolares.

Frutas pesam no bolso

No mês de julho, dentre as frutas analisadas, banana, maçã, mamão e melancia tiveram um comportamento de alta nos preços. Já o preço da laranja ficou praticamente estável na maioria dos mercados.

O aumento da banana ocorreu em virtude da menor produção, tanto da variedade nanica, quanto a prata, com tendência não uniforme de comercialização no atacado a depender do período no mês, da situação de demanda local e da proximidade com os centros produtores. As exportações caíram (produção menor e concorrência com outros países).

O mamão apresentou elevação das cotações e queda na quantidade comercializada, movimento semelhante ao mês anterior, porém com menor tendência de alta nas últimas semanas devido ao aumento das temperaturas.

A maçã registrou ligeira queda na comercialização, porém, também houve queda dos estoques nas câmaras frias, o que provocou maior controle da oferta e preços mais elevados. A queda na comercialização da melancia gerou aumento das cotações, o que favoreceu a rentabilidade para os produtores.

Inflação dos alimentos

Nos últimos 12 meses, 33 dos 50 produtos que mais encareceram são alimentos. Isso mostra que, apesar da deflação de 0,68 em julho, ou seja, queda nos preços gerais, o consumidor mais pobre continua pressionado para manter comida na mesa.

No último mês, o grupo Alimentação e bebidas teve ata de 1,30%. O destaque ficou com a alimentação no domicílio, que acelerou de 0,63% em junho para 1,47% em julho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?