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Banco Central revê para cima PIB e espera crescimento de 1,7%

Segundo relatório do BC, produção segue intensa no primeiro semestre e desacelera no 2º, devido ao aperto monetário dos juros na economia

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Homem caminha em frente a entrada do prédio do Banco Central em Brasília
1 de 1 Homem caminha em frente a entrada do prédio do Banco Central em Brasília - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

O Banco Central revisou para cima a previsão do PIB. Previsto anteriormente para 1%, agora o crescimento esperado é de 1,7% no ano. De acordo com o órgão, o primeiro semestre será de atividade econômica mais forte, mas com expectativa de desaceleração na segunda metade de 2022.

Essa desaceleração se deve ao efeito das medidas da política monetária para conter a inflação.

O segundo trimestre, e, portanto, o fim do primeiro semestre, contará com estímulos ao consumo das famílias – saque extraordiário do Fundo de Garantia por Tempo de serviço (FGTS) e antecipação do 13º dos aposentados e pensionistas do INSS, por exemplo.

Também contribuem para a previsão do PIB a estimativa de avanço da produção agrícola e da indústria extrativa, que apresentaram queda no início do ano. Os dados foram divulgados no Relatório de Inflação do Banco Central, divulgado nesta quinta-feira (30/6).

Inflação

Impactos da guerra na Ucrânia, aumento do preço de combustíveis e de grãos também serão sentidos na inflação. Segundo o Banco Central, as projeções para o aumento dos preços em junho, julho e agosto são de 0,81%, 0,84% e 0,33%. No trimestre, acumula alta de 1,99% e 11,31% nos 12 meses até agosto.

Esse cenário não prevê o impacto das iniciativas do Congresso que buscam reduzir os preços dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. Devido aos preços altos dos combustíveis, são esperados  novos reajustes nos preços, afetados a curto prazo.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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A inflação acumulada em 12 meses no trimestre pode variar ainda um pouco para cima, alcançando 12%, em um cenário que segue a Selic prevista no relatório Focus e a curva futura da trajetória dos preços do petróleo. Até o fim do ano, entretanto, a soma dos quatro trimestres deve cair a 8,8% de inflação.

Esse valor é acima do intervalo de tolerância (teto de 5%) da meta da inflação (3,5%).

O relatório prevê alta a curto prazo em alimentos industrializados, como farinha e pães, mas em seguida queda, junto aos alimentos in natura, como carnes e grãos, que têm tendência de estabilidade ou redução. Isso se deve à sazonalidade dos produtos, o que também deve afetar o preço do etanol.

Esse combustível apresentou queda entre maio e junho, segundo o IGP-M, da FGV publicado na quarta-feira (29/6). Justamente o etanol, em combinação com a expectativa de normalização da margem internacional do refino do petróleo, que fazem o BC esperar, ao longo do trimestre, um recuo dos combustíveis.

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