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Banco Central alerta sobre riscos do uso das moedas virtuais

Segundo a instituição, instrumento não conta com garantia de qualquer autoridade monetária nem está assegurada sua conversão em dinheiro

atualizado

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Portal do Bitcoin/Divulgação
Bitcoin é a moeda digital mais usada no mundo
1 de 1 Bitcoin é a moeda digital mais usada no mundo - Foto: Portal do Bitcoin/Divulgação

O crescente interesse dos agentes econômicos pelo uso das chamadas moedas virtuais, como o Bitcoin, levou o Banco Central (BC) a divulgar nesta quinta-feira (16/11) comunicado no qual alerta para o risco desse tipo de instrumento. Segundo a instituição, além de não ser emitida, a moeda não conta com garantia de qualquer autoridade monetária nem está assegurada sua conversão para dinheiro real.

“Tampouco são lastreadas em ativo real de qualquer espécie, ficando todo o risco com os detentores”, alertou o BC. “Seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor”, disse, ainda, a instituição no comunicado divulgado nesta quinta.

O BC ressalta que empresas que negociam ou guardam moedas virtuais em nome de outras pessoas, sejam físicas ou jurídicas, “não são reguladas, autorizadas ou supervisionadas pelo Banco Central do Brasil”.

“Não há, no arcabouço legal e regulatório relacionado com o Sistema Financeiro Nacional, dispositivo específico sobre moedas virtuais. O Banco Central do Brasil, particularmente, não regula nem supervisiona operações com moedas virtuais”, acrescentou.

Segundo o comunicado, o BC está atento à evolução desse tipo de instrumento e acompanha as discussões em foros internacionais “para fins de adoção de eventuais medidas, se for o caso, observadas as atribuições dos órgãos e das entidades competentes”.

Investigação
No Distrito Federal, a Polícia Civil e o Ministério Público deflagaram em setembro a Operação Patrick (veja imagens abaixo), que desarticulou organização criminosa acusada de aplicar golpe por meio da venda da moeda virtual Kriptacoin. No entanto, conforme o Metrópoles revelou, a quadrilha continuou em atividades mesmo após a ação das autoridades locais.

9 imagens
Os presos foram encaminhados ao Departamento de Polícia Especializada (DPE)
Cerca de 40 mil pessoas investiram na moeda falsa
Empresas foram cadastradas em nome de laranjas
Polícia fez buscas na casa de um dos alvos, no Guará
Mandados também foram cumpridos em Águas Claras
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Além dos presidentes da empresa, os diretores também foram alvo da polícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Os presos foram encaminhados ao Departamento de Polícia Especializada (DPE)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Cerca de 40 mil pessoas investiram na moeda falsa

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Empresas foram cadastradas em nome de laranjas

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Polícia fez buscas na casa de um dos alvos, no Guará

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mandados também foram cumpridos em Águas Claras

Mirelle Pinheiro/Metrópoles
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Foram expedidos 13 mandados de prisão

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O esquema movimentou R$ 250 milhões

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Carros de luxo foram apreendidos

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