Balança tem superávit de US$ 561 milhões na 2ª semana de junho
O saldo positivo é resultado de exportações no valor de US$ 3,490 bilhões e de importações no valor de US$ 2,928 bilhões entre os dias 6 e 12 de junho
atualizado
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A balança comercial registrou superávit de US$ 561 milhões na segunda semana de junho, informou nesta segunda-feira (13/6) o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O saldo positivo é resultado de exportações no valor de US$ 3,490 bilhões e de importações no valor de US$ 2,928 bilhões entre os dias 6 e 12 de junho.
Com o resultado, a balança comercial acumula um superávit de US$ 1,374 bilhão no mês de junho, resultado de exportações no valor de US$ 5,903 bilhões e de importações que totalizam US$ 4,529 bilhões.No ano, a balança comercial registra saldo positivo de US$ 21,036 bilhões. O superávit é resultado de US$ 79,397 bilhões em exportações e de US$ 58,361 bilhões em importações.
Média diária
A média diária de exportações ficou em US$ 697,9 milhões na segunda semana de junho, o que representa uma queda de 13,3% em relação à média de US$ 804,6 milhões da primeira semana do mês, informou o MDIC. Já a média diária de importações ficou em US$ 585,7 milhões, um aumento de 9,8% ante o que havia sido registrado na primeira semana de junho (US$ 533,5 milhões).
Do lado das exportações, a queda na média diária foi disseminada entre as três categorias. O maior recuo ocorreu nos manufaturados: queda de 18,3% na média diária de vendas externas, para US$ 249,6 milhões, na segunda semana de junho. O comportamento foi puxado, principalmente, por automóveis de passageiros, polímeros plásticos, autopeças, óxidos e hidróxidos de alumínio, produtos laminados ferro/aço e pneumáticos.
Entre os semimanufaturados, a média diária de exportações caiu 14,2%, para US$ 96,5 milhões, no mesmo período, em razão de celulose, açúcar em bruto, produtos semimanufaturados de ferro/aço, couros e peles e ferro-ligas. A média diária de exportações de produtos básicos, por sua vez, encolheu 9,2%, para US$ 335,2 milhões, na segunda semana de junho, por causa de soja em grão, minério de ferro, carnes de frango, bovina e suína, farelo de soja e fumo em folhas.
Nas importações, houve aumento de 9,8% na média diária durante a segunda semana de junho em relação à primeira, para US$ 585,7 milhões. A alta é explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, combustíveis e lubrificantes, automóveis e partes e instrumentos de ótica/precisão, de acordo com o Ministério.
Análise mensal.
A média diária das exportações no acumulado do mês de junho de 2016 (até a segunda semana) ficou em US$ 737,9 milhões, queda de 21,1% em comparação à média diária de junho de 2015, quando o resultado havia ficado em US$ 934,7 milhões.
No período, a média diária de vendas externas de produtos básicos recuou 23,4% em relação a igual período do ano passado, para US$ 347,9 milhões. Esse comportamento se deu, principalmente, por conta de farelo de soja, minério de ferro, petróleo em bruto, fumo em folhas, café em grão, soja em grão, carne de frango e bovina.
Já os produtos manufaturados viram a média diária de exportações encolher 22,9% na mesma base de comparação, para US$ 270,6 milhões. Isso ocorreu por causa de óleos combustíveis, açúcar refinado, automóveis de passageiros, autopeças, motores para veículos, máquinas e aparelhos para terraplanagem e perfuração.
A queda menos intensa na média diária de exportações no acumulado de junho de 2016 ante a média de junho de 2015 ocorreu nos semimanufaturados (-4,3%, para US$ 102,5 milhões). O recuo se deveu à diminuição de produtos semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, catodos de cobre, óleo de soja, couros e peles, celulose.
Em relação a maio deste ano, a média diária das exportações até a segunda semana de junho caiu 11,8%, em virtude da queda nas vendas das três categorias de produtos nesse período.
Nas importações, a média diária até a segunda semana de junho de 2016, de US$ 566,1 milhões, ficou 21,3% abaixo da média de junho de 2015 (US$ 719,0 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-53,6%), combustíveis e lubrificantes (-50,7%), veículos automóveis e partes (-43,0%), farmacêuticos (-25,5%) e adubos e fertilizantes (-23,7%).
Na comparação com maio deste ano, a média diária das importações até a segunda semana de junho subiu 6,8%, devido ao aumento em equipamentos mecânicos (+42,3%), eletroeletrônicos (+16,3%), adubos e fertilizantes (+9,6%) e químicos orgânicos/inorgânicos (+7,5%).