Backer: Secretaria de Saúde confirma 4ª morte ligada a síndrome
Em um caso, contaminação por dietilenoglicol foi atestada; os outros três têm conexão confirmada com a doença, ainda não com a substância
atualizado
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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais divulgou nesta quinta-feira (16/01/2020) um boletim em que confirma que a morte de uma mulher de 60 anos em Pompéu (MG), no dia 28 de dezembro de 2019, é um dos quatro óbitos registrados até agora que têm relação com a síndrome nefroneural. A suspeita é de que todos tenham sido intoxicados pela cerveja Belorizontina, da Backer, contaminada com substâncias tóxicas.
A primeira morte registrada pelas autoridades mineiras foi de Paschoal Dermatini Filho, de 55 anos, na qual a contaminação por dietilenoglicol já foi confirmada. Ele morreu no dia 7 de janeiro, em Juiz de Fora (MG). Além dele, amostras de sangue de outros três pacientes também apontaram a presença da substância tóxica.
Nos demais 14 casos, incluindo as três mortes mais recentes, a causa da morte ainda depende do resultado de análises laboratoriais. Os outros dois óbitos são de homens e ambos faleceram na capital, Belo Horizonte, na última quarta-feira (15/01/2020) e nesta quinta-feira (16/01/2020).
“A Secretaria de Estado de Saúde continuará a investigação epidemiológica e clínico-laboratorial dos casos, incluindo a emissão de notas técnicas para orientação aos serviços e profissionais de saúde, e divulgação periódica de informações atualizadas à população”, informa a nota.