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Auxílio, FGTS e 13º: veja o melhor modo de usar os benefícios

Especialistas em finanças pessoais recomendam organização em meio à pandemia do novo coronavírus para não sair mais prejudicado ainda

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1 de 1 Notas de dinheiro - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O governo federal começou a liberar o pagamento de benefícios para ajudar a reduzir o impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus.

Informais fora do Cadastro Único (CadÚnico) recebem o auxílio emergencial de R$ 600 desde sexta-feira (17/04).

Nesta semana, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar a primeira parcela do 13º salário. Há ainda um novo saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 1.045, a ser pago a partir do dia 15 de junho.

Diante do atual cenário, especialistas destacam a necessidade de organização para sair da crise o menos prejudicado possível.

“Nunca foi tão importante quanto agora ter uma boa gestão das finanças”, reforça o professor de finanças pessoais do Ibmec William Baghdassarian.

Veja 4 passos para usar os benefícios da melhor forma:

1. Antes de tudo, liste
Saber o que se ganha e o que se gasta é essencial, adverte a planejadora financeira Annalisa Dal Zotto, sócia da ParMais, sobretudo em tempos de crise.

Assim, é possível saber, a partir da renda extra, onde se pode gastar melhor. Além disso, a planejadora sugere um breve estudo dos gastos correntes para saber, paralelamente, quais despesas podem ser dispensadas, mesmo que temporariamente. “Se organizar é importante para dar uma luz”, complementa.

É com isso, por exemplo, que se identifica se o dinheiro pago pelo governo vai ser visto como um auxílio extra que vai ajudar a lidar com o momento de contingência ou se acabará dispersado com contas supérfluas devido à má organização.

2. Começar pela subsistência
O benefício deve priorizar, antes de tudo, o essencial. Por isso, Dal Zotto prega a seguinte ordem de importância para destinar corretamente o dinheiro: comprar comida, pagar medicação, quitar contas de luz e água. “Ou seja, manter a vida”, recomenda.

Hoje, a porcentagem de endividados no país passa 66,6%, um recorde. Baghdassarian destaca que, mesmo com a decisão dos bancos de prorrogar o pagamento de dívidas por até dois meses, muitas vezes é importante pagar logo para escapar, lá adiante, dos juros.

“Tudo vai depender das condições que o banco oferecer desse adiamento. Se por acaso a taxa de juros for elevada depois, é melhor pagar o quanto antes”, recomenda Baghdassarian.

3. Se contenha 
Os especialistas destacam que é necessário as pessoas se atentarem, neste momento, para não fazerem “maluquices”, como gastar demais com comércio eletrônico.

Com a quarentena, essa modalidade teve um aumento no volume de vendas de 40%, segundo dados do Compre & Confie, empresa especializada em inteligência de mercado.

“O problema não é a receita, ou seja, quanto as pessoas ganham; mas, sim, em gastar mais do que se ganha”, diz Baghdassarian.

4. Se sobrar, invista
Diante da possibilidade de cada família, o momento é de se fazer uma reserva financeira de emergência. Isso é necessário até mesmo para possíveis gastos com saúde pessoal, por exemplo, visto que o contexto é de pandemia.

“A primeira coisa é usar para o sustento. Em seguida, se sobrar dinheiro, é preciso fazer uma reserva financeira para dar tranquilidade e segurança”, aponta Del Zotto.

Para a planejadora da ParMais, o melhor investimento a ser feito, a princípio, é na caderneta de poupança.

“A caderneta é isenta de Imposto de Renda, não tem volatilidade, nem se paga pela conta”, explica. Ela recomenda, contudo, que caso a pessoa já tenha uma conta, outra boa opção é colocar em títulos públicos, como o Tesouro Selic.

Baghdassarian, do Ibmec, complementa a recomendação da especialista. “A sugestão que dou, pensando em tipo de investimentos, são os que têm grande liquidez”, recomenda. Por “liquidez” entende-se a possibilidade de sacar o dinheiro de imediato, como na poupança. Há investimentos que têm prazo para ser resgatado.

O principal exemplo citado por Baghdassarian são os fundos de curto prazo. A opção é defendida dentro do atual momento, pois o resgate do investimento pode acontecer com agilidade e simplicidade.

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