Auxílio emergencial: Caixa diz que não é necessário madrugar em agências
Presidente do banco, Pedro Guimarães voltou a lembrar que todos os clientes que chegarem às agências serão atendidos
atualizado
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A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta terça-feira (05/05), que mais de 2,4 milhões de pessoas sacaram o auxílio emergencial desde segunda-feira (04/05), quando o horário estendido passou a valer para todas as agências do banco, e que a demanda reprimida está sendo controlada. Para conseguir efetuar os pagamentos, a Caixa passou a abrir às 8h.
Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (05/05), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que a medida, somada à parceria com prefeituras para organizar o pagamento, conseguiu aumentar o volume de saques e, por isso, é desnecessário, segundo ele, “chegar de madrugada às agências”. Ele lembrou ainda que o banco se manterá aberto até o atendimento do último cliente que estiver no local.
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A ampliação do funcionamento das agências influenciou diretamente no aumento dos saques. No dia 27 de abril, quando tiveram início os pagamentos, foram sacados 76 mil. Até as 14h desta terça, foram R$ 816 mil sacados. Nessa segunda-feira (04/05), quando o horário estendido passou a valer para todas as agências, o valor saltou para R$ 803,4 mil.
O calendário dividiu as datas de recebimento por mês de nascimento: aqueles que fazem aniversário em novembro e dezembro foram os últimos, nesta terça. Os pagamentos continuam, contudo.
“Conseguimos de fato controlar uma situação e estamos próximos de normalizar todo o pagamento de todas as pessoas com conta digital — aquelas que não tinham conta ontem e receberam pela Caixa pela primeira vez. São pessoas que conhecem pouco de como se faz um saque. É uma demanda muito grande de explicação e efetivamente temos sim uma necessidade de contato”, afirmou.
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Até agora, de acordo com a Caixa, já foram liberados pagamentos de R$ 35,3 bilhões, beneficiando mais de 50 milhões de pessoas. O auxílio emergencial está sendo pago a informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados durante a pandemia do novo coronavírus, como maneira de mitigar efeitos econômicos do isolamento social.