Auxílio de R$ 600: 70 mil presidiários se cadastraram no app
Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, defendeu a necessidade de o trabalhador informar o CPF para evitar uma “usina de fraudes”
atualizado
Compartilhar notícia
O sistema de cruzamento de dados do governo federal identificou 70 mil detentos que se inscreveram para receber o auxílio emergencial de R$ 600, pago a autônomos e pessoas de baixa renda beneficiadas por programas sociais. A informação foi passada pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (16/4).
Tire suas dúvidas sobre como, quando e onde receber o auxílio emergencial de R$ 600.
“Temos 577 mil presidiários com CPFs ativos. Destes, em torno de 70 mil tentaram burlar o sistema de controle que temos junto com a Dataprev. Os R$ 600 não são para bandidos, não é para presidiário, é para o trabalhador, pessoas de bem, e não para espertalhão”, disse Onyx.
Aprenda aqui o passo a passo de como fazer o cadastro para obter o auxílio emergencial de R$ 600.
O ministro reforçou a necessidade de controlar o pagamento via CPF para evitar fraude. “Estou dizendo isso porque soube pela imprensa que um juiz quer cancelar a exigência de que exista um CPF para fazermos as pessoas elegíveis. Se essa exigência for cancelada, tem 577 mil presos que poderão organizar usinas de fraudes”, reclamou.
Para Onyx, a exigência do CPF é informação imprescindível para a segurança da operação e garantia de pagamento apenas para quem necessita. “Como não tem como fazer o batimento [dos dados], a quadrilha compra os chips de celulares e cadastra quantas pessoas eles quiserem”, destacou.