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Auxílio Brasil não terá adicional que elevaria benefício a R$ 400

Possibilidade do pagamento adicional foi ventilada após parte dos beneficiários terem recebido quantias abaixo do prometido pelo Executivo

atualizado

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Consignados 400 reais Auxilio Brasil Caixa Aplicativo
1 de 1 Consignados 400 reais Auxilio Brasil Caixa Aplicativo - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

O governo federal, por intermédio do Ministério da Cidadania, recuou e admitiu, nesta quarta-feira (29/12), que não pagará o complemento retroativo do Auxílio Brasil aos beneficiários que receberam parcelas abaixo de R$ 400 em novembro. A informação foi confirmada ao Metrópoles pela pasta.

A possibilidade do pagamento do adicional foi ventilada após parte dos beneficiários terem recebido quantias abaixo do prometido pelo Executivo. A expectativa era de que a diferença fosse recompensada até o final deste mês.

“Pela legislação em vigor, não há previsão de pagamento retroativos desse benefício”, afirmou a pasta em nota.

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Mensalmente, o Ministério da Cidadania seleciona, de forma automatizada, as famílias que irão receber o benefício
A seleção é feita considerando os dados inseridos pelos órgãos responsáveis no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal
O programa é destinado para famílias em situação de extrema pobreza
Famílias em situação de pobreza também poderão receber caso tenham, entre os membros, gestantes ou pessoas com idade até 21 anos incompletos
Famílias com renda per capita de até R$ 100 passarão a ser consideradas em situação de extrema pobreza, enquanto aquelas com renda per capita até R$ 200 serão consideradas em condição de pobreza
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Auxílio Brasil é o programa de distribuição de renda do governo Bolsonaro que substituiu o Bolsa Família

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Mensalmente, o Ministério da Cidadania seleciona, de forma automatizada, as famílias que irão receber o benefício

Geraldo Magela/Agência Senado
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A seleção é feita considerando os dados inseridos pelos órgãos responsáveis no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O programa é destinado para famílias em situação de extrema pobreza

JP Rodrigues/Metrópoles
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Famílias em situação de pobreza também poderão receber caso tenham, entre os membros, gestantes ou pessoas com idade até 21 anos incompletos

Reprodução/ Freepik
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Famílias com renda per capita de até R$ 100 passarão a ser consideradas em situação de extrema pobreza, enquanto aquelas com renda per capita até R$ 200 serão consideradas em condição de pobreza

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Beneficiários do Auxílio Brasil tiveram prejuízos com empréstimos, segundo a CGU

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No entanto, no mês de dezembro, foi criado um "Benefício extraordinário" que fez a parcela chegar a R$ 400. O valor começará a ser pago a partir do dia 10

Hugo Barreto/Metrópoles
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Programa substitui o extinto Bolsa Família

Divulgação
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A Caixa será responsável por realizar a transferência de renda e pela disponibilização de canais para o atendimento de quem tenha dúvidas sobre o saque do benefício

Agência Brasil/Reprodução
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A consulta para saber se a parcela está disponível pode ser realizada pelo aplicativo Auxílio Brasil e CAIXA Tem

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
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ou ligando para o Atendimento Caixa Auxílio Brasil pelo telefone 111. Depois digite o seu CPF ou NIS

Raimundo Sampaio/ESP. METRÓPOLES

O Auxílio Brasil é uma das apostas de Bolsonaro para buscar a reeleição no próximo ano. O programa social prevê o pagamento de parcelas de até R$ 400 a 17 milhões de pessoas. O valor é acima do benefício anteriormente pago pelo Bolsa Família.

A criação do novo programa foi viabilizada com a árdua negociação do Executivo com o Congresso Nacional pela aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), que permitiu a renegociação do pagamento de precatórios. A postergação da quitação dos débitos da União abriu margem fiscal para a execução do Auxílio Brasil.

Sem a proposta legislativa, havia o risco de que o Executivo fosse obrigado a furar o teto de gastos do Orçamento de 2022 para pagar o benefício. Como contrapartida, deputados e senadores exigiram que o Auxílio Brasil tornasse programa permanente. A vontade do governo era ofertar o benefício de forma temporária.

A PEC dos Precatórios, como ficou conhecida, foi promulgada em 16 de dezembro.

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