Arrecadação federal tem alta de 18,5% e chega a R$ 137,9 bilhões
No período acumulado de janeiro a março deste ano, a arrecadação alcançou o valor de R$ 445,9 bilhões
atualizado
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O Ministério da Economia divulgou, nesta terça-feira (20/4), a arrecadação total de impostos, contribuições e demais receitas federais, que atingiu, no mês passado, o valor de R$ 137,9 bilhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 18,49% em relação ao mesmo período do ano passado, que somou R$ 116,4 bilhões.
No período acumulado de janeiro a março deste ano, a arrecadação alcançou o valor de R$ 445,9 bilhões, representando um acréscimo pelo Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) de 5,64%.
Os resultados da arrecadação federal não sofreram com os impactos da pandemia da Covid-19 porque refletem a economia do país no mês de fevereiro, quando as medidas de restrição do comércio foram flexibilizadas. Os impactos devem ser sentidos no próximo mês.
“O Brasil foi atingido pela pandemia exatamente quando o país estava recuperando a Economia. Muita gente falou que deveríamos aumentar impostos nesse período, mas dissemos não”, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, em coletiva sobre a arrecadação.
De acordo com a Receita, o resultado foi influenciado por “acontecimentos atípicos”, de cerca de R$ 4 bilhões, proveniente de algumas empresas no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e na Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL).
Ainda segundo o órgão, outro fator que contribuiu para a arrecadação foram as compras no exterior, que teve aumento de 50,92% no recolhimento do Imposto de Importação, para R$ 9,099 bilhões.
“Esse desempenho é explicado pelos seguintes fatores: elevação de 15,61% na taxa média de câmbio, de 24,72% na alíquota média efetiva do I. Importação e de 36,37% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado, combinada com a redução de 5,16% no valor em dólar das importações”, explicou a Receita Federal.