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Aquecimento da economia depende das reformas, diz CNI

Presidente da entidade, Robson Andrade, acredita que a reforma dos tributos federais estimularia estados a mudarem as regras locais

atualizado

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Thiago S. Araújo/ Especial para o Metrópoles
robson presidente cni
1 de 1 robson presidente cni - Foto: Thiago S. Araújo/ Especial para o Metrópoles

Somente uma agenda de reformas poderá ajudar a economia brasileira a se recuperar totalmente. A conclusão é do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.

O líder empresarial reafirmou que as reformas tributária e administrativa, por exemplo, serão combustível para investimentos. A declaração foi dada nesta terça-feira (17/12/2019), durante a divulgação de previsões econômicas para 2020.

“Gostaríamos de uma reforma ampla e irrestrita, mas entendemos que não se tem prazo para isso. Só a reforma dos impostos federais já é uma grande vantagem”, afirmou.

Nesta segunda-feira (16/12/2019), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu que é difícil fazer uma reforma tributária “ampla, geral e irrestrita”.

“O Paulo Guedes (ministro da Economia) vem falando comigo e eu com ele. Se nós quisermos fazer uma reforma tributária ampla, geral e irrestrita, envolvendo os poderes Executivos federal, estaduais e municipais, não vai ser feito nada”, destacou.

O presidente da CNI acredita que a reforma dos tributos federais estimularia estados a mudarem as regras locais, como o que aconteceu com a reforma da Previdência.

“Se o governo fizer a reforma e for bem sucedida é o caminho para os estados. Uma reforma administrativa e tributária induziria os estados a irem no mesmo sentido”, ponderou.

Conjuntura
A CNI divulgou estimativas para a economia em 2020. O produto interno bruto (PIB) será puxado pela expansão do PIB industrial. A tendência é que o setor cresça 2,8%.

O documento divulgado nesta terça-feira traz um cenário mais positivo para o próximo ano. Em 2020, o investimento deve crescer 6,5%.

A inflação, medida pelo IPCA, deve ficar em 3,7%. Se a tendência se confirmar, será o quarto consecutivo abaixo da meta. No mesmo sentido, a taxa de juros deve permanecer no patamar de 4,5% ao longo do próximo ano.

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