Apple deve diminuir produção do novo iPhone
Demanda menor por novos modelos e efeitos da pandemia de Covid-19 afetaram a fabricação de aparelhos
atualizado
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A Apple deve produzir cerca de 3 milhões de aparelhos iPhone 14 a menos do que suas estimativas iniciais para 2022, segundo informações da Bloomberg.
Diante de uma demanda menor pelos modelos iPhone 14 e iPhone 14 Plus, a companhia e seus fornecedores agora projetam fabricar, no máximo, 87 milhões de dispositivos neste ano. A meta anterior era de 90 milhões.
Além da demanda menor, há dificuldades com o fornecimento em cidades como Zhengzhou, na China, onde está localizada uma das principais fábricas de produção de iPhones, a da Foxconn (subcontratada da Apple).
A política de “Covid zero” adotada pelo governo de Xi Jinping na China vem causando enormes prejuízos à economia do país. O modelo seguido pela ditadura chinesa, em vigor há quase três anos, inclui o confinamento rigoroso da população, testes PCR em larga escala, obrigatoriedade de quarentena para todos aqueles que chegam ao país, entre outras medidas.
Pandemia afeta a produção
O aumento de casos de Covid-19 na região levou a um novo confinamento da população. “As restrições pela Covid-19 afetaram temporariamente as principais instalações de fabricação do iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max em Zhengzhou”, informou a companhia, em nota divulgada no domingo (6/11).
Segundo a Apple, a fábrica “opera atualmente com uma capacidade significativamente reduzida”. “Os clientes terão que esperar mais para receber seus novos produtos. Como fizemos desde o início da pandemia, estamos priorizando a saúde e a segurança dos trabalhadores em nossa cadeia de suprimentos”, diz o comunicado da empresa.
A Foxconn é a maior empregadora do setor privado na China, com mais de 1 milhão de funcionários e colaboradores atuando em 30 fábricas no país.