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Após queda na Selic, dólar volta a R$ 3,05 depois de quase dois anos

A moeda americana recuou 0,55%, a R$ 3,0531 na venda, menor cotação de fechamento desde 21 de maio de 2015

atualizado

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Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Dolar Moeda estrangeira
1 de 1 Dolar Moeda estrangeira - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (23/2) pela segunda sessão consecutiva e voltando ao patamar de R$ 3,05 depois de quase dois anos, após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, não endossar apostas de aumento de juros em breve e em meio ao ambiente de taxas mais baixas no Brasil que alimentavam avaliações mais positivas sobre a economia. A moeda americana recuou 0,55%, a R$ 3,0531 na venda, menor cotação de fechamento desde 21 de maio de 2015.

“Além de o mercado achar que o Fed não deve subir o juro agora em março, o BC brasileiro cortou a Selic, o que ajuda a impulsionar a economia e deixa investidores satisfeitos”, comentou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.

Na véspera, a ata do último encontro do Federal Reserve mostrou que muitos membros do colegiado disseram ser apropriado aumentar os juros “em breve”, caso os dados de emprego e inflação estejam alinhados com as expectativas. O Fed se reúne novamente para tratar de política monetária nos dias 14 e 15 de março.

Entre os membros com direito a voto, no entanto, havia muito menos urgência de aumentar as taxas, com muitos vendo apenas “risco modesto” de que a inflação aumentaria significativamente e que o Fed “provavelmente teria tempo suficiente” para responder se surgissem pressões sobre os preços.

No exterior, o dólar caía ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano. O dólar também recuou no Brasil com o cenário um pouco mais positivo para a economia brasileira, após o BC reduzir a taxa básica de juros na noite passada em 0,75 ponto percentual, a 12,25%, e deixar a porta aberta para acelerar o passo em breve.

Além disso, mesmo com os cortes, a Selic ainda é a maior taxa do mundo, segundo a corretora Infinity, o que mantém a atratividade do mercado brasileiro aos investidores.

O movimento da moeda norte-americana, entretanto, não foi uniforme durante todo o dia. Quando foi para as mínimas, atraiu compradores, que aproveitaram os preços baixos para recompor carteiras e diminuíram o recuo do dólar ante o real momentaneamente.

 

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