Após mudanças, Guedes cita “pressão desumana” sobre equipe econômica
Ministro destacou que ninguém foi demitido e que promoveu apenas remanejamento. Ele repetiu diversas vezes que a equipe era muito unida
atualizado
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Após cinco trocas na equipe econômica, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta terça-feira (27/4), que não houve pressão política por mudanças, mas destacou a “pressão desumana” sobre seus auxiliares. À imprensa, o ministro destacou que ninguém foi demitido e que promoveu apenas remanejamentos.
“Eu queria só deixar registrado que isso não é uma demissão. O que está acontecendo é um remanejamento da equipe, justamente para facilitar as negociações com o Congresso, para facilitar as conversas com o próprio Executivo, porque é um desgaste”, afirmou Guedes. Ele repetiu diversas vezes que a equipe é muito unida.
“São dois anos e quatro meses sem fim de semana e quando a pandemia chegou a coisa foi mais pesada ainda. É quase desumana a pressão que existe sobre o time todo”, acrescentou.
A primeira mudança começou com o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, que, após desgastes em relação ao orçamento de 2021, deixou o cargo para ser assessor especial de Guedes.
Bruno Funchal, que era secretário do Tesouro, assumirá a Secretaria da Fazenda. Jefferson Bitencourt, que era assessor especial de Guedes, será secretário do Tesouro.
George Soares deixou a Secretaria de Orçamento Federal. Ariosto Antunes Culau assumiu o lugar de Soares.
Vanessa Canado, que era assessora para a reforma tributária, pediu para deixar o cargo desde o início do ano. Isaías Coelho assumirá as funções dela.