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Após encostar em R$ 4,20, dólar cai para R$ 4,15 com dados do Caged

Ibovespa ganha força com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados e fecha em alta de 0,58%

atualizado

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O dólar à vista chegou a encostar em R$ 4,20 nesta quarta-feira (25/09/2019) com o aumento da incerteza política nos Estados Unidos, mas o movimento perdeu força após dados fortes de criação de vagas em agosto no Brasil sinalizarem melhora da economia. Com isso, a moeda norte-americana bateu mínimas e fechou em R$ 4,1547, em baixa de 0,35%. O dólar futuro para outubro era negociado em R$ 4,1515 no momento do fechamento do segmento à vista.

O responsável pela área de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagen, ressalta que os dados de criação de vagas de agosto, com números acima do previsto, ajudaram a melhorar o humor dos investidores, que passaram a vender dólares.

O mercado de trabalho brasileiro criou 121.387 empregos com carteira assinada em agosto, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), acima do esperado e o melhor resultado para o mês desde 2013. O número é um indício de que a recuperação da atividade está ganhando força, o que ajudaria a trazer mais dólares ao País à frente.

Pela manhã, o dólar bateu na máxima do dia, a R$ 4,1946. O movimento ocorreu ainda refletindo os desdobramentos da decisão da Câmara dos Estados Unidos de abrir processo de impeachment contra Donald Trump e também por conta do adiamento para a semana que vem da votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Ibovespa
Dados positivos da geração de empregos em agosto, aliados ao maior apetite ao risco no exterior, se sobrepuseram ao desconforto com o atraso na tramitação da reforma da Previdência e garantiram um dia de ganhos para o mercado acionário local.

Após certa instabilidade pela manhã, quando se aproximou do piso dos 103 mil pontos, o Ibovespa se firmou em terreno positivo ao longo da tarde e, com uma arrancada na reta final dos negócios, fechou o pregão em alta de 0,58%, aos 104.480,98 pontos, na máxima.

O mercado acionário doméstico iniciou o dia sob o impacto negativo dos ruídos políticos em Brasília, na esteira do adiamento da votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e da derrubada de parte dos vetos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) à lei de abuso do poder.

Do exterior, vinham preocupações com a possibilidade de impeachment do presidente norte-americano, Donald Trump, que teria solicitado ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que investigasse o ex-vice-presidente Joe Biden, pré-candidato do partido democrata à eleição presidencial de 2020.

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