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Após dois meses de alta, setor de serviços cai em janeiro, aponta IBGE

Este foi o pior desempenho desde março do ano passado, quando houve recuo de 2,7%

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1 de 1 1444917583210 - Foto: Sérgio Castro/Estadão

O volume de serviços prestados teve um recuo de 1,9% em janeiro ante dezembro de 2017, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta sexta-feira (16/3), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o dado foi revisado de um avanço de 1,3% para alta de 1,5%. Este foi o pior desempenho desde março do ano passado, quando houve recuo de 2,7%.

O resultado de janeiro ante dezembro fora do intervalo e muito pior do que a mediana das estimativas do mercado financeiro, captadas pelo jornal O Estado de S.Paulo. As previsões na série com ajuste sazonal variavam de recuo de 0,80% a crescimento de 1,00%. A mediana encontrada a partir de 15 expectativas ficou negativa em 0,30%.

Na comparação com janeiro do ano anterior, houve redução de 1,3% em janeiro deste ano, já descontado o efeito da inflação. Também nessa base de comparação, o dado surpreendeu negativamente. O intervalo das 19 previsões captadas pela reportagem ia de declínio de 0,40% a incremento de 2,40%, com mediana de alta de 0,80%.

A taxa acumulada pelo volume de serviços prestados no ano ficou negativa em também em 1,3%, enquanto o volume acumulado em 12 meses registrou perda de 2,7%.

Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal caiu 2,3% em janeiro ante dezembro. Na comparação com janeiro do ano passado, houve alta na receita nominal de 1,2%.

Setores
As quedas foram disseminadas entre as atividades pesquisadas na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018.

Os serviços prestados às famílias recuaram 0,6% em janeiro ante dezembro; os de informação e comunicação caíram 0,2%; serviços profissionais e administrativos encolheram 1,4%; e transportes e correio tiveram uma perda de 3,0%.

“Foram os serviços de transportes que puxaram essa queda nos serviços em janeiro, porque recuaram 3,0%”, apontou Rodrigo Lobo, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

O único segmento a escapar do vermelho foi o de outros serviços, que avançou 3,8% em janeiro ante dezembro. “Foram corretores e agentes de seguro e a atividade auxiliar dos serviços financeiros, que inclui operações de cartões de débito e caixas eletrônicos”, exemplificou Lobo.

O agregado especial das atividades turísticas apresentou elevação de 0,3% na passagem de dezembro para janeiro, a terceira taxa positiva seguida, acumulando um ganho de 3,3% no período.

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