Após crítica de Maia, Caixa estuda mudar taxa de gestão do FGTS
Presidente da estatal, Pedro Guimarães, disse, no entanto, que só poderá anunciar redução com aval do ministro da Economia, Paulo Guedes
atualizado
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O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse nesta quarta-feira (16/10/2019) que o banco estuda “potenciais reduções na taxa de gestão” do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A mudança, no entanto, só deverá ser anunciada após aval do ministro da Economia, Paulo Guedes.
A declaração de Guimarães foi uma resposta à fala do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), da última segunda-feira (14/09/2019), quando afirmou que R$ 7 bilhões do lucro anual da Caixa são “roubados” do trabalhador por meio da taxa de administração do FGTS.
Em entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT, o democrata criticou a taxa cobrada pelo banco estatal para administrar o fundo e defendeu que, caso não seja reduzida, o governo abra espaço para que outras instituições financeiras sejam elegíveis para gerir o FGTS.
“A Caixa está estudando nesse momento potenciais reduções na taxa de gestão. Nós já temos o número. Há a tranquilidade de ter essa redução. Só que eu só posso anunciar com a autorização do meu chefe, ministro [da Economia] Paulo Guedes”, afirmou o presidente da Caixa.
Atualmente, a estatal cobra uma taxa de 1% para administrar os recursos do FGTS, utilizado pelo governo para financiar diversos projetos, como o Minha Casa Minha Vida.