Após bom primeiro semestre, Bovespa deve terminar 2021 com queda anual
Bolsa brasileira acumula perda de mais de 12% em 2021. Esta quinta-feira (30/12) marca o último pregão do ano
atualizado
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Pela primeira vez desde 2015, quando o país entrava em uma recessão econômica, a bolsa de valores brasileira deverá registrar uma queda anual em 2021. O Ibovespa, o principal índice de ações da B3, fechou o pregão de quarta-feira (29/12), aos 104.107 pontos, acumulando na parcial do ano uma perda de 12,53%. Esta quinta-feira (30/12) será o último pregão do ano.
Há seis anos, com o processo do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) iniciando, o Ibovespa acumulou perda de 13,3%. Já no ano de 2020, primeiro da pandemia de Covid-19, o índice fechou em alta de 2,92%. No ano anterior, o primeiro da gestão Jair Bolsonaro (PL), os ganhos foram da ordem de 31,58%.
Já dezembro de 2021 acumula alta de 2,15%, após cinco meses seguidos de perdas.
O primeiro semestre do ano foi de ganhos. Em junho, o Ibovespa superou a marca histórica dos 130 mil pontos. O movimento de alta foi justificado pela entrada de investidores estrangeiros no país. Naquele mês, o avanço era de quase 10% na parcial do ano.
A partir do segundo semestre do ano, porém, começou uma trajetória de queda. Entre os fatores que justificam a retração, estão o aumento da inflação, a elevação acentuada da taxa básica de juros (Selic) e o avanço da variante Ômicron.