Apex investirá R$ 3,4 milhões para promover cachaça brasileira no exterior
Setor registrou um faturamento de US$ 9,5 milhões em 2020 e cresceu em mercados europeus
atualizado
Compartilhar notícia
No Brasil, cachaça, pinga e até água que passarinho não bebe. Na França, simplesmente “cachaçá” e na Alemanha, “Branntwein”. Os dois países estão entre os maiores importadores da bebida brasileira na Europa. Tanto que os exportadores brasileiros da bebida registraram um faturamento de US$ 9,5 milhões em 2020, conforme aponta estudo da Comex Stat, sistema que consulta dados do comércio exterior brasileiro.
O valor foi inferior em relação ao ano anterior, por causa da pandemia, mas o Brasil aumentou a exportação (em valor e volume) para franceses e alemães.
Para o setor continuar crescendo em 2021, um convênio entre a Agência Brasileira de promoção de exportações e investimentos (Apex-Brasil) e o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) pretende investir R$ 3,4 milhões na promoção da caninha brasileira.
O objetivo é ampliar a base exportadora. O projeto vai trabalhar inicialmente os mercados prioritários, como Alemanha, Estados Unidos, França, México, Reino Unido, Itália e Chile. E como mercados secundários, há a Bélgica e Suíça.
Qualidade
“A Cachaça é uma bebida cuja história se confunde com a do próprio Brasil e com qualidade comparável à dos grandes destilados que são produzidos internacionalmente”, explica Carlos Lima, diretor da IBRAC.
“Os bons resultados apresentados em alguns mercados e o potencial da bebida no cenário externo reforçam a importância das ações de promoção internacional”, completa.