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Apesar da queda em julho, inflação acumula alta de 10% em 12 meses

O IPCA de julho teve queda de 0,68%, ante 0,67% em junho. Essa é a menor taxa registrada desde o início da série histórica

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Fotografia colorida de cesta de vegetais vendidos na feira do Guará
1 de 1 Fotografia colorida de cesta de vegetais vendidos na feira do Guará - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Apesar da queda em julho, a inflação, que é o aumento geral de preços, acumula alta de 10% em 12 meses.

Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (9/8), dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Segundo os dados do IBGE, a variação em 2022 acumula alta de 4,77%. Em 12 meses, o índice subiu 10,07%.

O IPCA de julho teve queda de 0,68%, ante 0,67% em junho. Essa é a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em janeiro de 1980. A última vez que houve deflação, ou seja, redução de preços, foi há dois anos.

A deflação em julho é explicada principalmente pelo recuo dos preços dos combustíveis e energia. A gasolina, por exemplo, chegou a cair 15%.

As variações negativas destes itens refletem a queda nos preços praticados nas refinarias da Petrobras e também a redução das alíquotas de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aplicada a partir da Lei Complementar 194, de 2022, sancionada no final de junho.

Alimentação ainda pesa

Apesar da deflação em julho, ou seja, a queda geral de preços, a alimentação ainda continua pesando no bolso do brasileiro. Itens alimentícios primários da cesta básica encareceram até 25% em julho.

No grupo Alimentação e bebidas, que teve alta de 1,30%, o destaque ficou com o consumo em domicílio, que acelerou de 0,63% em junho para 1,47% em julho.

O maior impacto positivo no índice do mês (0,22 p.p.) veio do leite longa vida, que subiu 25,46%. O preço já tinha subido 10,72% no mês anterior.

Veja o que mais subiu no setor de alimentação:

  • Leite longa vida: 25,46%
  • Leite condensado: 6,66%
  • Manteiga: 5,75%
  • Queijo: 5,28%
  • Frutas:  4,40%

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