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Alta do PIB de 2019 permanece em 0,87%, aponta Focus

Taxas futuras de juros rondam estabilidade antes de agenda ganhar tração com IPCA

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Prédio do Banco Central no Setor de Autarquias Sul – Brasília – DF 04/11/2015
1 de 1 Prédio do Banco Central no Setor de Autarquias Sul – Brasília – DF 04/11/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A expectativa de crescimento da economia em 2019 seguiu em 0,87%, conforme o Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (07/10/2019) pelo Banco Central (BC). Há quatro semanas, a estimativa de alta era a mesma.

Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB), em 2,00%. Quatro semanas atrás, estava em 2,07%.

No fim de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do segundo trimestre de 2019 subiu 0,4% em relação ao primeiro trimestre.

Em setembro, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 0,8% para elevação de 0,9%.

No Focus agora divulgado, a projeção para a produção industrial de 2019 passou de baixa de 0,54% para retração de 0,65%. Há um mês, estava em baixa de 0,29%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 2,10% para 2,29%, ante 2,75% de quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 foi de 56,30% para 56,10%. Há um mês, estava em 56,57%. Para 2020, a expectativa passou de 58,15% para 58,30%, ante 58,55% de um mês atrás.

Resultado primário
O Focus trouxe também manutenção na projeção para o resultado primário do governo em 2019. A relação entre o déficit primário e o PIB este ano seguiu em 1,40%. No caso de 2020, passou de 1,13% para 1,16%. Há um mês, os porcentuais estavam em 1,37% e 1,00%, respectivamente.

Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2019 foi de 6,40% para 6,30%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2020, permaneceu em 5,90%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 6,30% e 5,99%, nesta ordem.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros

Balança comercial
Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2019 na pesquisa Focus, de superávit comercial de US$ 51,71 bilhões para US$ 50,55 bilhões.

Um mês atrás, a previsão era de US$ 52,00 bilhões. Para 2020, a estimativa de superávit passou de US$ 48,20 bilhões para US$ 47,50 bilhões. Há um mês, estava em US$ 49,00 bilhões.

Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2019 ficara em US$ 43,0 bilhões. Esta projeção foi atualizada no Relatório Trimestral de Inflação de setembro.

No caso da conta corrente, a previsão contida no Focus para 2019 foi de déficit de US$ 26,00 bilhões para US$ 26,50 bilhões, ante US$ 22,00 bilhões de um mês antes. Para 2020, a projeção de rombo seguiu em US$ 33,00 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 31,33 bilhões.

O BC projeta déficit em conta de US$ 36,3 bilhões em 2019.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário nos próximos anos.

A mediana das previsões para o IDP em 2019 foi de US$ 83,40 bilhões para US$ 83,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 85,00 bilhões. Para 2020, a expectativa foi de US$ 83,20 bilhões para US$ 84,00 bilhões, ante US$ 84,68 bilhões de um mês antes.

O BC projeta IDP de US$ 75,0 bilhões em 2019.

Taxas futuras de juros
A semana começa com juros ao redor dos ajustes, uma vez que a agenda só ganha tração a partir de quarta-feira, dia 9, com a divulgação do IPCA de setembro. E na quinta-feira (10/10/2019) começa a reunião de dois dias dos Estados Unidos e China para negociação comercial.

Pesquisa Focus mostra que economistas do mercado financeiro reduziram estimativa para o IPCA deste ano de alta de 3,43% para 3,42%. A projeção para o índice em 2020 foi de 3,79% para 3,78%.

Às 9h48 desta sexta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,86%, de 4,85% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2023 marcava 5,96%, de 5,97% no ajuste de sexta-feira, enquanto o DI para janeiro de 2025 exibia 6,59%, na máxima, de 6,58% no ajuste anterior.

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