Alimentos e refino de petróleo puxam alta da inflação industrial
Com um aumento de 2,97%, o setor de alimentos foi a atividade com maior peso na taxa de julho (23,66%), teve grande impacto no cálculo
atualizado
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A alta dos preços no setor industrial, chamada também de inflação da indústria, foi puxada pelo grupo de alimentos e de refino de petróleo. Com um aumento de 2,97%, o setor de alimentos foi a atividade com maior peso na taxa de julho (23,66%), teve grande impacto no cálculo do índice no mês.
Os produtos que mais influenciaram o resultado foram o leite e seus derivados, seguido pelo açúcar, derivados de soja e carnes e suas miudezas de aves congeladas.
Já o aumento de 3,45% em julho no refino de petróleo e biocombustíveis contribuiu para manter o grupo na primeira posição da variação acumulada no ano (35,99%) assim como no índice nos últimos 12 meses (59,94%). Os destaques do mês foram o óleo diesel e a gasolina.
Conjuntura
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) teve alta de 1,21% em julho, em relação ao mês anterior, após uma variação de 1,01% na passagem de maio para junho. No acumulado do ano, o indicador atingiu 11,46%.
Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (26/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, das 24 atividades analisadas, 17 tiveram alta de preços.